Preço do ‘boi China’ avança em São Paulo com demanda aquecida pela carne

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

O abate de fêmeas continua a ocorrer, mas agora em ritmo ligeiramente menor, o que contribui para sustentar os valores do boi

As cotações do gado com especificações para a produção de carne que será exportada para o mercado chinês, conhecido como “boi China”, avançaram em São Paulo. A região é considerada uma das referências para este tipo de animal e a movimentação de preço reflete a demanda aquecida pelos embarques da proteína.

“As indústrias frigoríficas abriram as compras ofertando mais R$ 2 por arroba para o ‘boi China’, após nove dias úteis de estabilidade”, afirmou a Scot Consultoria em relatório nesta quarta-feira (10/7). Com o avanço, o animal passou a ser cotado a R$ 227 por arroba a prazo.

Em São Paulo, o preço bruto do boi gordo convencional está em R$ 220 por arroba a prazo, de acordo com a Scot, estável no comparativo diário.

No Estado de Mato Grosso do Sul, com a entressafra e a diminuição da disponibilidade de boiadas, as cotações subiram. Em Dourados (MS) e em Campo Grande (MS), o valor bruto do gado gordo aumentou R$ 3 por arroba, para R$ 220 por arroba a prazo.

A consultoria Agrifatto destacou em nota que o abate de fêmeas continua a ocorrer, mas agora em ritmo ligeiramente menor, o que contribui para sustentar os valores do boi.

“Pela primeira vez, desde dezembro de 2023, a participação de fêmeas sobre o total abatido ficou abaixo da linha dos 50% em Mato Grosso. Em junho, esse percentual foi de 49,71%. No total entre janeiro e junho foram abatidas 3,62 milhões de cabeças no estado, 25,88% acima do observado no mesmo período de 2023. As fêmeas totalizaram 1,92 milhões de cabeças, o que equivale a 52,99% de participação sobre o total acumulado”, exemplificou a Agrifatto.

No mercado da carne, o volume exportado na primeira semana de julho ficou em 54,2 mil toneladas. A média diária foi de 10,8 mil toneladas, avanço de 41,6% em relação à média diária de julho do ano passado, conforme dados do governo federal.

A cotação da proteína in natura exportada está em US$4,4 mil por tonelada, queda de 6,4% em variação anual. Apesar disso, o faturamento médio do período subiu 32,5%.

Fonte: Globo Rural

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