Ministério da Agricultura terá nova reunião com chineses para reverter embargo em exportação de carne bovina

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A equipe técnica do Ministério da Agricultura vai ter uma nova reunião com autoridades sanitárias da China nesta terça-feira à noite (7/3) para repassar as últimas informações sobre o caso atípico do mal da vaca louca no país e tentar avançar nas articulações para a retirada do embargo nas exportações de carne bovina.

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A expectativa é que haja algum desfecho nos próximos dias sobre a normalização do mercado, principal destino da proteína brasileira.

No domingo (5/3), o Brasil enviou o relatório à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) com o resultado do exame que comprovou que o caso registrado em um animal no Pará foi atípico. A entidade deu a investigação como concluída e manteve o reconhecimento oficial do Brasil como país de risco insignificante para a doença.

Esse reconhecimento é mais um ativo da equipe técnica do ministro Carlos Fávaro para a negociação com os chineses. A reabertura do mercado, no entanto, depende de decisão exclusiva da China e não tem prazo para ocorrer. As vendas de carne bovina brasileira para Pequim estão suspensas há 12 dias, desde 23 de fevereiro, em atendimento ao protocolo sanitário firmado por Brasil e China em 2015.

Na semana passada, representantes da Administração-Geral de Alfândegas chinesa (GACC, na sigla em inglês) sinalizaram ao governo que a retomada dos embarques de carne bovina brasileira para lá não dependerá de uma visita presencial de representantes do Ministério da Agricultura no país asiático para reunião. A notícia pode indicar a normalização mais rápida dos negócios.

No site da OIE, o evento é considerado resolvido. “Em 3 de março de 2023, o National Center for Animal Diseases/Canadian Food Inspection Agency (NCAD/CFIA), Lethbridge Laboratory, laboratório de referência WOAH, emitiu um resultado conclusivo do teste de Western Blotting com BSE atípica tipo H detectada. Este é o sexto caso de EEB atípica tipo H registrado no Brasil em mais de 25 anos de vigilância da doença. O Brasil nunca diagnosticou um caso clássico de EEB, mantendo, desde 2012, o reconhecimento oficial pela WOAH como país de risco insignificante para a doença. A investigação foi concluída”, diz a entidade.

Fonte: Valor Econômico

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