A Minerva e a Marfrig informaram logo no início da manhã desta quinta-feira que retomaram as operações de abate e produção de carne bovina voltadas ao mercado chinês.
A decisão das duas companhias ocorreu depois de a Administração-Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) comunicar a “retomada irrestrita das exportações de carne bovina do Brasil para a China”.
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O fim da barreira comercial até deu certo gás às ações das duas empresas na B3, mas o mau humor geral dos investidores, que se alastrou no mercado financeiro um dia depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano (leia mais em Tensão entre governo e BC pesa e derruba bolsa e real), pesou sobre o desempenho dos papéis na bolsa. A Minerva chegou a subir quase 7% nas primeiras horas de negócios, mas encerrou o dia em alta de apenas 0,88%, a R$ 11,40. Já a Marfrig, que abriu em alta de 6%, terminou a sessão em queda de 5,50%, a R$ 6,36.
A Minerva tem sete frigoríficos na América do Sul aptos a exportar carne bovina ao mercado chinês, sendo três no Brasil, três no Uruguai e um na Argentina. Somados, eles têm capacidade de abater cerca de 10 mil cabeças de gado por dia. No caso da Marfrig, são 13 plantas habilitadas na região, das quais sete são brasileiras, quatro ficam no Uruguai e duas na Argentina.
A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) avaliou que os embarques de carne bovina brasileira para o mercado chinês deverão se normalizar nos próximos dias.
Fonte: Valor Econômico