Degradação de pastagens aumenta oferta de boi gordo no mercado interno

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Diante do cenário, os valores do boi gordo recuam, principalmente nas negociações envolvendo animais destinados ao mercado doméstico

O mercado físico de boi gordo registrou preços mais baixos em algumas das principais regiões de produção e
comercialização nesta terça-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a queda ocorre principalmente no que diz respeito às negociações envolvendo animais destinados ao mercado doméstico.  Já para os animais padrão China, novamente foram relatadas negociações acima da referência média.

“A mudança de legislação na Argentina tende a alterar a dinâmica global das exportações de carne bovina. A China importava volume substanciais da Argentina, agora a tendência é que ela busque essa oferta em outros mercados.
Recentemente 35 unidades frigoríficas norte-americanas foram habilitadas a exportar ao mercado chinês, a China também tende a buscar maior volume de carne bovina no mercado brasileiro”, assinala Iglesias.

A oferta de animais terminados é mais abundante no decorrer da semana, consequência do processo de degradação das pastagens. “Para o mês de maio, com chuvas abaixo do normal a expectativa é que o mercado siga ofertado, e que
os frigoríficos mantenham as escalas de abate confortavelmente posicionadas”, aponta Iglesias.

Preços do boi gordo

Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou a R$ 314, estável na comparação com a segunda-feira. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 295, inalterado. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 305, estável. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 310, contra R$ 310 – R$ 311. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 305 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram mistos. Conforme Iglesias, a queda se concentra no quarto traseiro, pois os cortes nobres seguem menos demandados em um momento de evidentes dificuldades macroeconômicas. “Foi evidenciada alta da ponta de agulha, corte mais acessível. A expectativa é de alguma reação dos preços da carne na próxima virada de mês, avaliando a entrada dos salários na economia, somado as  comemorações relativas ao Dia das Mães, diz Iglesias”.

Com isso, o corte traseiro teve preço de R$ 20,65 o quilo, queda de 20 centavos. O corte dianteiro teve preço de R$ 18,00 o quilo, e a ponta de agulha passou de R$ 17,90 o quilo para R$ 17,95 o quilo.

Fonte: Canal Rural

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