Em out/24, a venda do boi gordo permitiu comprar 4,95 sacas de milho, em média, no mercado paulista, um avanço de 25,29% sobre a relação de troca registrada em setembro/24, informa a Agrifatto.
A relação de troca “boi gordo/insumos” continua favorável aos pecuaristas que atuam no sistema de recria/engorda, segundo levantamento realizado por analistas que acompanham diariamente o setor pecuário..
Entre os ingredientes, destaque para o milho, dos principais componentes da dieta de confinamento. “O preço do milho impacta diretamente o custo de produção do boi confinado”, ressalta o analista Raphael Galo, da Terra Investimentos.
Em sua coluna fixa publicada semanalmente pelo informativo “Boi & Companhia”, Galo diz que relações de troca “boi gordo/milho” acima de 4 são consideradas favoráveis para o confinamento. “Isso indica que o boi gordo está ‘caro’ em relação ao milho, favorecendo a lucratividade do sistema de engorda de bovinos”, destaca ele.
“Mas como calcular essa relação de troca?”, indaga Galo, respondendo a própria pergunta: basta dividir o preço da arroba do boi gordo pelo preço de uma saca de milho (60kg). Exemplo: se a arroba do boi gordo está a R$ 300 e a saca de milho a R$ 70, a relação é de 4,29 (300 ÷ 70).
Em 13 de novembro (última quarta-feira), a relação de troca boi gordo/milho estava em 4,63 em São Paulo, considerando um boi gordo de R$ 343,25 e um milho de R$ 74,10, de acordo com cálculos do analista da Terra Investimentos.
Segundo dados apurados pela Agrifatto, em outubro/24, a venda do boi gordo permitiu comprar 4,95 sacas de milho, em média, no mercado paulista, o que representou um avanço de 25,29% sobre a relação de troca registrada em setembro/24.
Momento é extremamente favorável para vender boi e comprar milho, apontam analistas
Em out/24, a venda do boi gordo permitiu comprar 4,95 sacas de milho, em média, no mercado paulista, um avanço de 25,29% sobre a relação de troca registrada em setembro/24, informa a Agrifatto.
A relação de troca “boi gordo/insumos” continua favorável aos pecuaristas que atuam no sistema de recria/engorda, segundo levantamento realizado por analistas que acompanham diariamente o setor pecuário..
Entre os ingredientes, destaque para o milho, dos principais componentes da dieta de confinamento. “O preço do milho impacta diretamente o custo de produção do boi confinado”, ressalta o analista Raphael Galo, da Terra Investimentos.
Em sua coluna fixa publicada semanalmente pelo informativo “Boi & Companhia”, Galo diz que relações de troca “boi gordo/milho” acima de 4 são consideradas favoráveis para o confinamento. “Isso indica que o boi gordo está ‘caro’ em relação ao milho, favorecendo a lucratividade do sistema de engorda de bovinos”, destaca ele.
“Mas como calcular essa relação de troca?”, indaga Galo, respondendo a própria pergunta: basta dividir o preço da arroba do boi gordo pelo preço de uma saca de milho (60kg). Exemplo: se a arroba do boi gordo está a R$ 300 e a saca de milho a R$ 70, a relação é de 4,29 (300 ÷ 70).
Em 13 de novembro (última quarta-feira), a relação de troca boi gordo/milho estava em 4,63 em São Paulo, considerando um boi gordo de R$ 343,25 e um milho de R$ 74,10, de acordo com cálculos do analista da Terra Investimentos.
Segundo dados apurados pela Agrifatto, em outubro/24, a venda do boi gordo permitiu comprar 4,95 sacas de milho, em média, no mercado paulista, o que representou um avanço de 25,29% sobre a relação de troca registrada em setembro/24.
Esse ganho no poder de compra do pecuarista, justifica a Agrifatto, foi motivado por uma valorização mais intensa do boi gordo (+17,49%) no mês passado em relação ao movimento de alta do cereal (+9,89%).
Seguindo na mesma direção, a relação de troca (do boi gordo) com o farelo de soja avançou 13,76% no comparativo mensal, atingindo 7,03 @/tonelada em outubro/24, informa a Agrifatto. No mês passado, como já mencionado, o boi gordo teve alta de 17,49%, enquanto a soja subiu apenas 1,32%.
Dessa maneira, reforça a Agrifatto, o aumento mais significativo do preço do boi gordo frente ao milho, adicionado ao recuo do farelo de soja, resultou em uma “matemática interessante para o confinador”.
No entanto, alerta a Agrifatto, a alta do preço do boi magro refletiu na intensa elevação do custo do confinamento no mercado paulista em outubro/24, que ficou em R$ 18,07/cabeça/dia, o maior patamar dos últimos 18 meses, e incremento de 22,55% sobre o custo médio de setembro/24.
“Apesar disso, as recentes queimadas inviabilizam a criação a pasto e a interessante relação de troca frente aos ingredientes nutricionais estimulam a atividade confinadora, justificando, em parte, o maior volume de bovinos abatidos na história para um mês de outubro/24”, destaca a Agrifatto.
Fonte: Portal DBO