Alternativas aos lácteos: quais os impactos para o mercado do leite?

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Nos últimos anos, a alimentação à base de vegetais vem ganhando mais adeptos. Essa vertente de consumo visa atender a demanda de consumidores que buscam uma dieta vegetariana ou vegana e aqueles que procuram reduzir a ingestão de proteína animal.

Nas gôndolas dos supermercados é possível encontrar diversos produtos plant-based, desde carnes, ovos e até produtos lácteos à base de vegetais. No caso do leite, os consumidores encontram bebidas vegetais à base de amêndoas, castanha de caju, soja, aveia, arroz, amendoim e coco. Em relação aos derivados estão disponíveis no mercado, manteiga e queijos veganos, por exemplo.

Neste cenário tido como promissor, podemos observar muitas companhias investindo neste segmento. Conforme informações do Newtrade, a Nestlé pretende lançar doze novos produtos de origem vegetal no mercado brasileiro até o final deste ano. Vale ressaltar que nos últimos três anos, a companhia investiu cerca de R$ 40 milhões nessa frente. Inclusive, os produtos emblemáticos da marca, como o composto lácteo Molico e o leite em pó Ninho ganharam versões à base de vegetais.

Além da Nestlé, a Vigor, empresa de laticínios com forte presença nacional, também apostou no mercado plant-based, ampliando seu portfólio com bebidas vegetais disponíveis em quatro sabores: coco, cacau e coco, arroz e amêndoas.  A Danone, outra gigante mundial, também investiu no segmento. Com a linha Silk, a empresa também incorporou bebidas à base de vegetais ao seu portfólio de produtos.

Além dos produtos vegetais, alimentos elaborados em laboratório também desapontam como uma alternativa aos de origem animal. Mais uma vez, o leite e seus derivados não ficaram de fora. Uma startup norte-americana, por exemplo, produz queijo, leite e sorvete em laboratório a partir da fermentação microbiana.

Este ano, uma parceria israelense entre cientistas da Universidade de Tel Aviv e uma startup visa a produção de leite com todos os valores nutricionais importantes do leite animal, e com o mesmo sabor, aroma e textura, a partir de culturas em laboratório.

“Planejamos produzir laticínios que serão idênticos aos produtos que vêm de animais, introduzindo o genoma da levedura, os genes que codificam o desenvolvimento do leite nas vacas”, disse um dos responsáveis pelo projeto.

Seria, então, o fim do protagonismo da proteína animal? O quanto as proteínas vegetais e as alternativas científicas podem afetar o mercado e demanda de produtos de origem animal? E quanto ao valor nutricional destes alimentos? Neste cenário: como fica o leite e seus derivados? As empresas do setor precisam investir em produtos plant-based? Haverá redução do consumo de lácteos? Em qual grau podemos ser afetados?

Para discutirmos mais sobre o assunto, no Dairy Vision 2021 teremos uma palestra exclusiva abordando o tema, ministrada por Julian Mellentin, Fundador da New Nutrition Business, na França. Com o pensamento: “Usar a inovação para se conectar às principais tendências é a receita mais poderosa para o crescimento sustentável,” a empresa atua na identificação e quantificação de oportunidades de sucesso desde startups até multinacionais.

O Dairy Vision 2021, ponto de encontro global da cadeia do leite, acontecerá nos dias 18,19,23 e 24 de novembro. Com 24 palestras ministradas por grandes profissionais nacionais e internacionais do setor e com uma abordagem panorâmica, desde comportamentos de consumo até novos negócios, vamos juntos entender o futuro de leite. 

As oportunidades, o cenário e os desafios são os mesmo para todas as empresas do setor. O que as diferencia é antecipação e a reação frente às mudanças. Por isso, se você pretende diferenciar sua proposta de valor e ser competitivo no futuro do leite não pode deixar de participar do Dairy Vision 2021.

Fonte: MilkPoint

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