Preço do milho no indicador Cepea segue travado

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

A cotação variou 0,3% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,43 para R$ 93,71 por saca. No acumulado do ano, a saca do milho teve alta de 19%

Boi: novos embargos pressionam arroba negativamente, diz Safras & Mercado

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, mais quatro países decidiram suspender preventivamente as importações de carne bovina brasileira. Egito, Irã, Indonésia e Rússia seguiram a decisão da Arábia Saudita anunciada dias atrás. Dessa forma, a arroba negociada no mercado físico brasileira seguiu muito pressionada pelo remanejamento de escalas.

Na B3, ao contrário do dia anterior, a curva de contratos futuros apresentou desvalorização, também reagindo negativamente ao anúncio de novos embargos à exportação brasileira de carne bovina. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 303,00 para R$ 299,50, do outubro foi de R$ 308,45 para R$ 304,20 e do novembro foi de R$ 317,75 para R$ 313,30 por arroba.

Milho: indicador do Cepea segue travado entre R$ 93 e R$ 94 por saca

O indicador do milho do Cepea, calculado com base nos preços praticados em Campinas (SP), seguiu preso ao patamar entre R$ 93 e R$ 94 por saca. A cotação variou 0,3% em relação ao dia anterior e passou de R$ 93,43 para R$ 93,71 por saca. Portanto, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 19,15%. Em 12 meses, os preços alcançaram 59,15% de valorização.

Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do milho tiveram o segundo dia dessa semana com cotações mais fracas. Portanto, seguem sem forças para voltar aos R$ 100 por saca. O ajuste do vencimento para novembro foi de R$ 94,12 para R$ 93,04, do janeiro de 2022 passou de R$ 95,29 para R$ 94,15 e do março foi de R$ 95,24 para R$ 94,28 por saca.

Soja: cotações sobem pelo terceiro dia

O indicador da soja do Cepea, calculado com base nos preços praticados no porto de Paranaguá (PR), teve o terceiro dia seguido de preços mais altos. A cotação variou 0,41% em relação ao dia anterior e passou de R$ 175,24 para R$ 175,95 por saca. Desse modo, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 14,33%. Em 12 meses, os preços alcançaram 27,08% de valorização.

Na bolsa de Chicago, as cotações dos contratos futuros da soja apresentaram uma leve valorização. O vencimento para novembro subiu 0,12% na comparação diária e passou de US$ 12,944 para US$ 12,96 por bushel. O primeiro futuro da oleaginosa não fecha o dia acima de US$ 13 por bushel desde 30 de agosto.

Café: saca tem firmeza, apesar da volatilidade

De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no Brasil tiveram firmeza, apesar da forte oscilação e volatilidade. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.070/1.075 para R$ 1.080/1.085, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.075/1.080 para R$ 1.085/1.090 por saca.

Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica tiveram alta pelo segundo dia consecutivo, ainda que mais moderada desta vez. Os preços tentam retomar o nível acima de US$ 1,90 por libra-peso. O vencimento para dezembro, o mais negociado atualmente, valorizou 0,43% na comparação diária e passou de US$ 1,8735 para US$ 1,8815 por libra-peso.

No exterior: vendas do varejo têm alta nos EUA em agosto e superam expectativas

As vendas do varejo de agosto nos Estados Unidos tiveram alta de 0,7% na comparação mensal e ficaram bem acima das expectativas. Os analistas de mercado projetavam queda de 0,8%. Em relação aos pedidos de auxílio-desemprego, foram solicitados 332 mil benefícios na semana passada. O resultado ficou um pouco pior que o esperado.

Apesar dos bons números das vendas do varejo, as bolsas norte-americanas tiveram fraco desempenho. O mercado já se prepara para um dia de forte volatilidade nesta sexta, 17, em virtude dos vencimentos de opções e de índices e futuros de ações. Em relação às commodities, o minério de ferro seguiu em baixa após os dados mais fracos da atividade econômica chinesa.

No Brasil: IGP-10 tem variação negativa de 0,37% em setembro

De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-10 de setembro teve variação negativa de 0,37%, após ter alta de 1,18% em agosto e de 4,34% em setembro do ano passado. Com este resultado, o indicador acumula uma alta de 16,44% no ano e de 26,84% em 12 meses. O destaque foi o minério de ferro, com deflação de 22,17%.

Novamente pressionado pela Vale, que está sendo impactada negativamente pela queda do preço do minério de ferro no mercado internacional, o Ibovespa teve desvalorização. Dessa forma, o principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 1,10% na comparação diária e ficou cotado aos 113.794 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial subiu 0,54% e passou de R$ 5,238 para R$ 5,266.

Fonte: Canal Rural

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