Após um período de cinco dias úteis de acomodação na cotação, mercado paulista abriu as compras ofertando mais R$ 2/@ pela categoria, aponta a Scot Consultoria
O mercado pecuário de São Paulo abriu a quinta-feira (25/7) ofertando R$ 2/@ pela novilha gorda, que agora vale R$ 217/@, segundo apuração da Scot Consultoria.
O preço desta categoria subiu após um período de cinco dias úteis de acomodação no preço, acrescenta a Scot. Para as demais categorias, os preços ficaram estáveis na comparação diária.
Dessa maneira, na região paulista, o boi gordo está cotado em R$ 227/@, a vaca gorda em R$ 202/@ e o “boi-China” é negociado por R$ 230/@ (ágio de R$ 3/@ sobre o animal macho destinado ao mercado interno) preços brutos e a prazo.
“Apesar da alta de 0,9% na comparação dia a dia para a novilha, as indústrias frigoríficas de São Paulo vêm comprando apenas o necessário para manter as escalas de abate, que estão, em média, para 10 dias”, observa a Scot, que acrescenta: “Muitos dos abates estão sendo para o cumprimento dos contratos a termo, o que deixa o mercado spot sem firmeza”.
Pelos dados levantados pela Agrifatto, nesta quinta-feira, o preço médio da arroba em São Paulo (entre o “boi comum” e o animal com padrão-China ) ficou citado em R$ 230/@ no mercado paulista.
Nas outras 16 regiões acompanhadas pela Agrifatto, a média permaneceu em R$ 219,10/@. Todas as 17 praças monitoradas mantiveram as suas cotações laterais para o boi gordo, ressaltam os analistas da Agrifatto.
“Amparados pelo câmbio favorável, que impulsiona fortemente as exportações de carne bovina, e pelo elevado volume de contratos a termo, que favorece a formação das escalas de abate, os frigoríficos brasileiros voltaram a exercer pressão baixista sobre os valores da arroba”, afirma a Agrifatto.
Porém, pelos menos por enquanto, as indústrias não tiveram êxito nas ações para enfraquecer o valor da arroba.
“O mercado físico manteve os preços estáveis na maioria das regiões de produção, com viés de alta em algumas poucas áreas”, ressalta a consultoria.
Além disso, continua a Agrifatto, alguns compradores estenderam o prazo de pagamento do animal abatido para além de trinta dias nas ofertas de balcão.
Adicionalmente, diz a Agrifatto, observa-se uma redução na oferta de vacas e novilhas, uma tendência que vem se fortalecendo nas últimas semanas.
No mercado futuro, na quarta-feira (24/7), os contratos futuros voltaram a subir de forma tímida na B3. O papel com vencimento em julho de 2024 fechou a R$ 231,55/@, registrando acréscimo de 0,41% em relação ao dia anterior.
Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na última quarta-feira (24/7):
São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abates de onze dias;
Minas Gerais — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de dez dias;
Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$227,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias;
Mato Grosso — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias;
Tocantins — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias;
Pará — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias;
Goiás — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$222,50. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de sete dias;
Rondônia — O boi vale R$185,00 a arroba. Vaca a R$170,00. Novilha a R$175,00. Escalas de abate de doze dias;
Maranhão — O boi vale R$200,00 por arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de dez dias;
Paraná — O boi vale R$230,00 por arroba. Vaca a R$205,00. Novilha a R$215,00. Escalas de abate de oito dias.
Fonte: Portal DBO