Censo de Confinamento da dsm-firmenich estima crescimento de 2,5% para 2024

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Levantamento realizado em parceria com o Cepea/USP projeta 7,379 milhões de animais confinados no Brasil, este ano

O volume de 7,379 milhões de bovinos confinados em 2024, representa um aumento de 2,5% em comparação ao ano passado, quando foram mapeadas 7,205 milhões de cabeças.

Esses números refletem a tendência de crescimento do sistema intensivo da pecuária de corte no Brasil que, no ano passado, mandou 3,9% a mais de bovinos para o abate.

“O histórico de crescimento do volume de bovinos terminados em um sistema de produção intensivo mostra um movimento robusto em direção ao aumento da produtividade e da rentabilidade”, avalia Walter Patrizi, gerente técnico de Confinamento para a América Latina da dsm-firmenich.

Para o executivo, essa consolidação “passa, invariavelmente, pela adoção de tecnologias de nutrição e gestão que ajudam a impulsionar os resultados zootécnicos e financeiros no campo”.

Para o ano corrente, os cinco estados com maior volume de bovinos confinados são: Mato Grosso (1,572 milhão ou 21% do total); São Paulo (1,228 milhão, 17%); Goiás (1, 2 milhão, 16%); Minas Gerais (841 mil, 11%) e Mato Grosso do Sul (811 mil, 11%).

“Percebemos um aumento em alguns estados tradicionais, mas queda em outras regiões. Nesse aspecto, o mapeamento nos ajuda a identificar e conhecer as particularidades regionais do sistema, cuja alta ou estabilidade pode estar relacionada a vários fatores que influenciam a atividade”, explica Patrizi.

Ele ressalta ainda que, em qualquer cenário, a aplicação de tecnologias que ajudam a aumentar os índices produtivos da pecuária são economicamente viáveis e fundamentais para melhorar a atividade em vários aspectos.

Um dos pontos de reforço é observar que, em mais de 2,5 mil propriedades verificadas, os confinamentos com mais 10 mil cabeças começam a engordar mais bovinos que os com menos. Cerca de 4 milhões, estimados, contra 3,4 milhões, respectivamente.

Tour de Confinamento de 2023 – O Tour de Confinamento do ano passado se deu a partir de oito etapas realizadas no 2º semestre, em confinamentos instalados em sete estados. A análise dos índices zootécnicos esteve a cargo dos técnicos da dsm-firmenich e os resultados financeiros pela equipe do Cepea/USP.

Desse rebanho, a maior parte foi composta por machos inteiros da raça nelore e cruzamentos, mas todos foram suplementados com tecnologias exclusivas da dsm-firmenich. A avaliação dos animais mostra que, em média, os bovinos ganharam 7,95 arrobas em 103 dias, em que entraram com média de peso vivo inicial de 13,6 arrobas e saíram com 21,55 arrobas.

E, do ponto de vista financeiro, ficou evidente um retorno sobre o investimento (ROI) de 6,69%, uma média acima do mercado, no período aos produtores. Os números indicam que a opção por confinar em “boitel” cresceu, saltando de 2,019 milhões de cabeças para 2,085 milhões.

Para mensurar os índices zootécnicos, a equipe da avaliou critérios, como o número de dias no cocho, peso vivo inicial (kg e @), ganho de peso por dia (kg), ganho médio diário de carcaça (kg), peso vivo final (kg e @), rendimento de carcaça (%) e arrobas produzidas por animal.

“Os animais confinados avaliados no Tour comprovam que as tecnologias são efetivas ao contribuírem na aceleração do ganho de peso, acabamento e rendimento de carcaça”, afirma Patrizi.

Avaliação do Cepea – Para os índices econômicos, a equipe do Cepea/USP baseou-se em dados como: valor do boi magro (em R$), valor da dieta por boi ao dia (em R$), custo operacional por boi ao dia (em R$), custo de oportunidade (custo do capital = 0,75% ao mês – valor fixo), valor total da diária por animal em R$ (soma do valor da dieta + custo operacional por boi ao dia), custo total por bovino confinado por período (em R$), preço (em R$) da venda do bovino (receita) e ROI.

“O resultado financeiro registrado no Tour de Confinamento é muito positivo, pois demonstra que investir em tecnologia de ponta na dieta dos bovinos é fundamental para a atividade”, explica Thiago Carvalho, pesquisador do Cepea/USP. A apuração estima rentabilidade de 6,8%, em 2024.

Uso de tecnologia em gestão da rotina, com a utilização do FarmTell e conhecimento técnico fornecido pelo time de consultoria, no dia a dia da operação, também contribuíram para que os produtores alcançassem esse resultado. Para quem trabalhou com mais tecnologia, o Tour levantou incremento de lucro de 232%.

No que diz respeito à sustentabilidade e bem-estar animal, também é importante mencionar que as propriedades avaliadas nas etapas do Tour de Confinamento se enquadram nesse conceito dos pontos de vista ambiental, econômico e social ao privilegiarem práticas zootécnicas que respeitam o bem-estar animal, o trabalhador rural e os consumidores.

Fonte: Portal DBO

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