Além disso, segundo o Cepea, a desvalorização externa reduziu a paridade de exportação, reforçando as quedas dos preços domésticos
Pressionadas pelo avanço da colheita da safra verão e sobretudo pela menor demanda, as cotações do milho caíram nos últimos dias. Além disso, a desvalorização externa reduziu a paridade de exportação, reforçando as quedas dos preços domésticos.
Segundo pesquisadores do Cepea, compradores esperam que a entrada da safra de verão limite novas altas, enquanto muitos vendedores acreditam em recuperação nos próximos meses – de fato, os contratos negociados na B3 apontam valores médios próximos de R$ 70/saca de 60 kg para o segundo semestre.
Vale lembrar que a produção brasileira deve ser menor na atual temporada, tendo em vista as adversidades climáticas enfrentadas durante a safra verão e a perspectiva de redução na área semeada em 2023/24. No entanto, voltou a chover em parte das regiões, gerando expectativas de certa recuperação nas condições das lavouras.
SOJA
Em queda neste início de 2024, os preços da soja voltaram aos patamares observados em 2020. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário está atrelado à desvalorização externa, ao recuo nos prêmios de exportação da oleaginosa no Brasil e à menor demanda internacional, sobretudo da China.
Além disso, a pressão também vem de estimativas indicando aumento na produção da América do Sul na safra 2023/24, embora esses dados contrariem a expectativa de muitos agentes, que acreditam em expressiva redução na oferta, tendo em vista os impactos do clima desfavorável sobre as lavouras brasileiras.
Fonte: Cepea
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