A produção global de carne bovina deverá ser levemente menor em 2023 à medida que a queda na produção na América do Norte e na União Europeia (UE) compensará os ganhos em Brasil, China e Austrália, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
A produção no Brasil deverá aumentar em 1% apoiada pela firme demanda global em mercados chave, apesar dos maiores custos dos insumos e de um mercado doméstico fraco, que conterão um pouco o crescimento. Na China, os maiores estoques de gado deverão apoiar um crescimento na produção de carne bovina. Na Austrália, a produção deverá aumentar em 13% devido às melhores condições das pastagens.
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As exportações globais de carne bovina em 2023 deverão cair em 1% devido à menor demanda de importação, particularmente da China. No entanto, espera-se que as exportações totais mais baixas da América do Norte e da Índia beneficiem a Austrália e o Brasil. A redução da concorrência da América do Norte no Leste Asiático e a recuperação da produção da Austrália permitirão à Austrália aumentar seus embarques e aumentar a participação no mercado.
Enquanto isso, as exportações do Brasil deverão ser recordes, já que as exportações agregadas de seus principais concorrentes (Argentina, Paraguai, Uruguai e Índia) devem cair 3%. Estoques menores de gado devem pesar sobre as ofertas exportáveis da Argentina, Paraguai e Uruguai. Quanto à Índia, espera-se que as exportações permaneçam inalteradas em 2022, com crescimento limitado para vários mercados.
A produção de carne bovina dos EUA deve cair 6% devido aos estoques de gado mais apertados. Em 2022, as condições de seca em grande parte dos Estados Unidos resultaram em altas taxas de abate e colocação de gado antes do normal em confinamentos. Isso resultará em um rebanho de gado menor em 2023.
As exportações dos EUA deverão ser 14% menores que o volume recorde de 2022, pois a oferta mais restrita de gado e a potencial retenção do rebanho de novilhas se refletirão na menor produção de carne bovina, restringindo assim os suprimentos exportáveis. No entanto, espera-se que as exportações dos EUA permaneçam historicamente elevadas devido à demanda firme nos principais mercados.
Fonte: USDA, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.