Uma das principais preocupações do mercado que pode trazer pressão às cotações é a menor demanda pelo milho norte-americano quando comparado com o mesmo período do ano anterior
O atual cenário sugere um espaço limitado para quedas diante de um balanço apertado do cereal nos Estados Unidos e no mundo, de olho no efeito do La Niña na América do Sul, das consequências da seca na Europa e da abrupta queda de produção na Ucrânia. Uma das principais preocupações do mercado que pode trazer pressão às cotações é a menor demanda pelo milho norte-americano quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
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De acordo com os dados da análise da Consultoria Agro do Itaú BBA, o último relatório do USDA de Oferta & Demanda trouxe uma revisão para baixo dos níveis de exportação do país, que agora é esperado para cair16% sobre a temporada anterior. No Brasil, diante da perspectiva de boa produção para a temporada 2022/23 as cotações tendem a ser determinadas pela paridade de exportação. No entanto, no curto prazo, os preços poderão apresentar descontossobre as cotaçõesinternacionaisjá que há uma parcela relevante da safrinha 2021/22 (25% de acordo com a StoneX) para ser comercializada.
As previsões da StoneX para a safrinha 2022/23 apontam para uma produção de 99,6 milhões de toneladas, aumento de 0,4% em relação as estimativas de outubro, como resultado de um aumento na área plantada do Mato Grosso, Pará e dos estados do MATOPI. Para a primeira safra de 2022/23, a StoneX não alterou suas estimativas mantendo-as em 28,6 milhões de toneladas, volume 8,1% maior do que o registrado na safra 2021/22, com o plantio nas regiões Sul e Sudeste praticamente finalizado.
Fonte: Agrolink