Desempenho do frango, boi e suíno vivos em novembro e nos 11 primeiros meses de 2022

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Novembro, tradicionalmente um mês de bons resultados para a produção animal, chega ao final sem que frango, boi e suíno registrem evolução positiva de preço em relação ao mês anterior

À primeira vista, o menos afetado é o frango vivo, cuja cotação permanece inalterada em relação a outubro passado. Mas a estabilidade é apenas aparente, pois, dependente do desempenho do frango abatido, a ave viva segue com baixa procura, sujeitando-se, por isso, a descontos sobre a cotação referencial.

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O boi em pé dá tênues sinais de reação neste finalzinho de mês. Tardiamente, porém, já que encerra o período com uma cotação média 3% inferior à do mês passado. E o suíno, por seu turno, carregou por todo o mês de novembro praticamente a mesma  cotação vinda do final do mês anterior, o que gera uma perda mensal nominal próxima de 1%.

A situação não é muito diferente quando a base de comparação são os valores alcançados há um ano. Pois ainda que frango e suíno vivos obtenham, neste mês, preços superiores ao de novembro de 2021, o ganho (de 0,76% e 1,53%, respectivamente) é visivelmente inferior à inflação dos últimos meses e, portanto, negativo. Já a cotação média do boi em pé encontra-se não só quase 6% abaixo à alcançada um ano atrás, mas também registra a menor marca dos últimos 12 meses.

Faltando, agora, apenas um mês para o encerramento de 2022, frango vivo e boi em pé registram evolução positiva de preços em relação aos mesmos 11 meses do ano passado. O frango, de 8,58%; o boi, de 3,69%. Mas o suíno vivo não tem a mesma sorte, seus preços neste ano encontrando-se quase 6% abaixo da média registrada entre janeiro e novembro de 2021.

No tocante às duas principais matérias-primas do setor, milho e farelo de soja, este último continua com grandes avanços de preço, enquanto a evolução de preço do milho vem sendo moderada. Mas quando a base de comparação é o período pré-pandemia (ou seja, janeiro/novembro de 2019), persistem grandes distorções. Pois, frente a aumentos de 42% do suíno, 76% do frango e 96% do boi, milho e farelo de soja continuam registrando variação de preço superior a 120%.

Fonte: AviSite

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