De acordo com Fernando Henrique Iglesias um maior movimento de alta pode acontecer apenas no último bimestre
A pressão de baixa nas regiões produtoras do Centro-Norte do país tem se consolidado em um ambiente ainda pautado pelo conforto das escalas de abate, atendendo entre sete e dez dias úteis de programação da indústria.
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“ Em São Paulo algumas unidades passam a acusar para escalas mais curtas. No entanto, ainda não há indicação de recuperação dos preços. Enquanto isso, frigoríficos habilitados a exportar para a China tem atuado de maneira mais tímida no mercado. Assim, um movimento de alta pode acontecer apenas no último bimestre, mas de maneira moderada, sem repetir os movimentos explosivos evidenciados em anos anteriores”, diz Iglesias.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 290. Já em Dourados (MS), a cotação recuou para R$266.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 255. Simultaneamente, em Uberaba (MG), as cotações ficaram em R$ 287.
Já em Goiânia (GO), a arroba continuou cotada em R$ 262.
Boi: mercado atacadista
O mercado atacadista segue com preços acomodados.
De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios volta a sugerir por alguma queda dos preços no curto prazo, em linha com a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês, período que conta com maior apelo ao consumo.
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 16 por quilo. Já a ponta de agulha teve preço de R$ 15,80.
Por fim, o quarto traseiro do boi teve preço de R$ 21,25 por quilo.
Fonte: Agência Safras