A produção brasileira de rações para aves, suínos, bovinos, pets, equinos e peixes deverá somar 81,9 milhões de toneladas em 2022, 1,3% mais que em 2021 (80,8 milhões), segundo nova estimativa divulgada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
O volume previsto agora é menor que o calculado pela entidade no fim do ano passado (88 milhões de toneladas), e já reflete uma performance menor que a esperada no primeiro semestre. De janeiro a junho, a produção alcançou 38,7 milhões de toneladas, cerca de 400 mil a menos que em igual intervalo de 2021.
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Custo pressiona demanda
Segundo o Sindirações, a produção de rações, concentrados e sal mineral foi prejudicada na primeira metade do ano pelo arrefecimento da demanda da cadeia produtiva de proteínas animais ovos e leite, principalmente sobretudo por causa da alta de preços do milho, do farelo de soja e de outros macro ingredientes da alimentação.
Além disso, realçou a entidade, o segmento não conseguiu repassar integralmente o aumento de custos, já que os preços pagos aos criadores melhoraram um pouco apenas mais recentemente.
“Adicionalmente, a importação dos aditivos (vitaminas, enzimas, aminoácidos, etc.) sofreu com a excessiva desvalorização cambial e a interrupção do trânsito de mercadorias, por conta da escassez de contêineres e custo proibitivo do frete para movimentação das cargas”, observa o Sindirações no novo levantamento que divulgou.
Altos e baixos
No primeiro semestre, houve queda da produção de rações para aves (3,7%, para 21,3 milhões de toneladas), bovinos (4,1%, para 5 milhões), equinos (2,1%, para 318 mil) e peixes (3,9%, para 740 mil).
Em contrapartida, aumentou a produção de rações voltadas a suínos (6,5%, para 9,6 milhões de toneladas) e cães e gatos (4,1%, para 1,5 milhão de toneladas).
Para 2022 como um todo, o Sindirações espera aumento da produção de rações para aves (0,1%, para 42,6 milhões de toneladas), suínos (4%, para 20,5 milhões), pets (6,5%, para 3,7 milhões) e peixes (2,5%, para 1,5 milhão), mas queda nos casos de bovinos (0,2%, para 12,1 milhões de toneladas) e equinos (2,9%, para 613 mil).
Fonte: Valor Econômico