Enquanto o ICPFrango subiu 0,69% no mês de maio em relação a abril, fechando em 434,86 pontos, o ICPSuíno caiu 2,07% no mesmo período
Custos de produção de frangos de corte e de suínos tiveram comportamentos diferentes em maio segundo os estudos publicados pela CIAS, a Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa.
Enquanto o ICPFrango subiu 0,69% no mês de maio em relação a abril, fechando em 434,86 pontos, o ICPSuíno caiu 2,07% no mesmo período, chegando aos 419,68 pontos, menor valor do ano.
O aumento no ICPFrango foi influenciado principalmente pelo custo de aquisição dos pintinhos de um dia, que subiu 1,29% e representou 14,2% do custo total de produção. O custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná, produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva, aumentou R$ 0,04 em maio com relação a abril, chegando aos R$ 5,62. De janeiro até maio, o ICPFrango acumula alta de 7,76%.
Já no ICPSuíno, a baixa foi causada principalmente pela influência dos gastos com nutrição (-2,11%), apesar dos aumentos com transporte (+0,23%). O custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina caiu R$ 0,15 no mês, chegando aos R$ 7,34. Agora, nos primeiros cinco meses do ano, o ICPSuíno acumula 4,79% de alta.
Custos de produção no mundo
Estão disponíveis no site da CIAS os últimos números referentes aos custos de produção mundiais de suínos, fornecidos pela rede InterPIG, da qual a Embrapa representa o Brasil. Os resultados podem ser consultados neste link.
Os estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos da CIAS por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente. Os custos de produção são uma referência para o setor produtivo.
Assim, os resultados publicados na CIAS são derivados de coeficientes de produtividade pré-fixados, variando mensalmente apenas o preço dos insumos e fatores de produção. Além disso, suinocultores independentes e avicultores sob contratos de integração devem acompanhar a evolução dos seus próprios custos de produção.
Fonte: Canal Rural