Benefícios do uso de forrageiras resistentes à cigarrinha da pastagem

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Conheça quais são as melhores práticas para evitar ou eliminar os prejuízos causados pelas cigarrinhas da pastagem

É extremamente comum na época das águas pecuaristas observarem o pasto ficar amarelo, secar e muitas vezes morrer. Esses são sintomas clássicos da cigarrinha da pastagem, uma praga muito comum no território nacional e que veem tirando o sono de muitos produtores. A melhor alternativa para lidar com esse contratempo é implantar uma espécie forrageira resistente à cigarrinha. 

O mais recomendado para combater o problema das cigarrinha da pastagem é implantar uma espécie forrageira resistente, associada ao manejo adequado do inseto praga, uma vez que tanto o controle químico quanto o biológico, caso sejam aplicados sozinhos, apresentam suas limitações.

Quais os prejuízos da cigarrinha da pastagem? 

A cigarrinha é um inseto praga muito comum nas pastagens na estação chuvosa, pois esse período apresenta as condições climáticas ideais para o inseto completar o seu ciclo biológico. 

Considerada o maior pesadelo para as pastagens, o inseto atinge todo território nacional. Devido aos seus hábitos alimentares, a cigarrinha se alimenta da planta sugando a seiva e injetando toxinas.

O ataque causa grandes prejuízos a planta, os sintomas iniciam com estrias cloróticas que evoluem para o total secamento das folhas, o que é facilmente reconhecido e chamado de “queima das pastagens”. Com as folhas secando e morrendo, há uma menor disponibilidade e qualidade na forragem. Como consequência, as perdas na produtividade animal são enormes, e muitas vezes levam o produtor a reduzir a taxa de lotação.

Maneiras de reduzir o prejuízo causado pelas cigarrinhas no pasto

Controle preventivo 

Recomenda-se o controle preventivo para detecção precoce e evitar danos severos. O ideal é iniciar o monitoramento do inseto logo no início do período das chuvas, realizando a contagem das ninfas e adultos presentes na área.

O monitoramento das ninfas é feito através da observação das espumas, são amostrados 5 pontos de 1,0 m² por hectare. O controle deve ser iniciado se encontrados 5 ou mais pontos de espumas por m². A detecção dos adultos é feita utilizando um puçá, passando o equipamento na área em movimentos de zig-zag. Inicia-se o controle ao coletar um adulto do inseto a cada duas passadas do puçá.

Controle químico 

O controle realizado através de produtos químicos de ação sistêmica proporciona bons resultados. Contudo, esses produtos normalmente apresentam algumas limitações. A primeira é de ordem econômica, esse tratamento normalmente possui um custo elevado; o segundo é de ordem ambiental, pelos danos que o tratamento químico acarreta ao ecossistema (atinge não só as cigarrinhas, mas todos os insetos ali presentes). Além de a maioria ser classificada como altamente tóxicos e muito perigosos para o ambiente.

Os produtos químicos contam com alto poder residual, precisam ser aplicados com regularidade e por profissionais capacitados, além de precisar de todo um planejamento e trabalho para retirar os animais da área pelo período pré-determinado pelos fabricantes do produto. E é necessário muito cuidado com o momento da aplicação, pois não adianta aplicar o produto quando o pasto já estiver visivelmente afetado. Deve ser aplicado depois do início das águas, após o monitoramento e antes de o inseto começar a atacar. 

Controle biológico 

O controle biológico é uma boa alternativa para não prejudicar o ecossistema. É feito através de um inimigo natural, o fungo Metarhizium anisopliae, que age causando uma doença na cigarrinha. Entretanto é necessário uma série de cuidados no momento da aplicação do fungo a fim de se obter algum sucesso. 

Forrageiras resistentes 

Sem sombra de dúvida, a utilização de cultivares resistentes apresenta o melhor custo-benefício ao produtor, devido ao seu baixo investimento de aplicação na área. O uso de uma variedade resistente é a melhor estratégia de prevenção para lidar com a cigarrinha. 

Logo, quando associado ao manejo adequado do inseto praga, o uso de variedades resistentes são ações complementares e que se relacionam para evitar ou para eliminar os prejuízos causados pelas cigarrinhas.

Soluções forrageiras resistentes à cigarrinha da pastagem oferecidas pela Barenbrug do Brasil

Os cultivares exclusivos da Barenbrug do Brasil, Cayana e Sabiá foram pensados e desenvolvidos com foco nas necessidades da produção agropecuária tropical, trazendo uma grande inovação que alia segurança e desempenho animal sendo a opção ideal para quem deseja maior produtividade e rentabilidade. 

Depois de anos de pesquisas, os cultivares foram criados para sofrerem menos danos pelas cigarrinhas. Logo, eles conseguem manter os altos índices de produtividade. Outro ponto importante é a redução no uso de inseticidas, o que gera uma maior economia para o produtor e um manejo mais sustentável, reduzindo os impactos no meio ambiente.

“A cigarrinha é uma praga para a pecuária nacional, que causa redução na disponibilidade e na qualidade da forragem, e por consequência reduz a produtividade animal. Para mitigar essas perdas, o uso de cultivares resistentes apresentam o melhor custo-benefício devido ao seu baixo valor de implementação e redução de gastos com produtos químicos e biológicos. A Barenbrug conta com duas soluções tecnológicas para o produtor, os cultivares Cayana e Sabiá que apresentam resistência às cigarrinhas e alta produtividade animal”, destacou a pesquisadora assistente da Barenbrug do Brasil, Natália da Costa Maia.

Os cultivares exclusivos da Barenbrug foram testados com os principais cultivares no mercado, a exemplo Brachiaria brizantha cv. Marandu (Resistente) e Brachiaria decumbens cv. Basilisk (Suscetível). E se mostraram com o mesmo nível de resistência e/ou superior aos cultivares resistentes do mercado.

Além disso ainda apresentam resistência as principais doenças, são de fácil manejo, possuem ótima produção de matéria seca em solos de média fertilidade, apresentam alta intensidade de perfilhamento, e boa persistência em condições adversas de clima e diferentes níveis de tecnologia.

Fonte: Barenbrug do Brasil

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