Minas Gerais, puxado pelo leite, foi o Estado com o maior valor da produção de origem animal. O montante foi de R$ 21,7 bilhões, ou 21,9% a mais que no ano anterior.
Entre os municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) seguiu na liderança do valor da produção de origem animal, com R$ 1,4 bilhão; a venda de ovos de galinha respondeu por 94,1% do total. A cidade paulista de Bastos aparece em segundo lugar, com R$ 1 bilhão, 95,7% decorrente dos ovos de galinha. Castro (PR) foi o terceiro colocado, com R$ 901,9 milhões provenientes do leite de vaca.
Rebanho bovino
O rebanho bovino brasileiro atingiu 224,6 milhões de cabeças no fim do ano passado, 3,1% mais que em 2020 e novo recorde da série, iniciada em 1974. O IBGE destacou que 2021 foi marcado pela retenção de fêmeas para a produção de bezerros e pela queda nas exportações.
O volume de exportações caiu 9,5%, mas o faturamento, puxado pelo aumento dos preços internacionais, subiu 7%. Entre os principais países de destino, a China manteve a liderança nas importações da carne bovina brasileira, mesmo com o embargo que impôs ao Brasil entre setembro e dezembro, após a identificação de dois casos do “mal da vaca louca”.
Mato Grosso registrou o maior rebanho, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% do total nacional. Em seguida, aparecem Goiás, com 24,3 milhões de cabeças e 10,8% do total nacional, e Pará, com 23,9 milhões, ou 10,7% do total. No recorte por regiões, o Centro-Oeste concentrava 33,6% do rebanho brasileiro, enquanto a região Norte fechou o ano passado com 24,8% do total nacional.
O município brasileiro com o maior rebanho bovino foi, mais uma vez, São Félix do Xingu (PA), com 2,5 milhões de cabeças, o equivalente a 1,1% de todo o rebanho nacional. A seguir apareceram Corumbá (MS), com 1,8 milhão; Marabá (PA), com 1,5 milhão; e Porto Velho (RO), com 1,4 milhão de cabeças.
Fonte: Valor Econômico