Em Chicago o milho volta a subir por preocupações com o clima e redução na oferta ucraniana
Na B3, tomadas de lucro fazem cotação do milho recuar às vésperas de atingir R$ 100/saca, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Tomadas de lucro, depois de três sessões seguidas de alta fizeram as cotações de milho no mercado futuro da Be, em São Paulo, recuarem bem às vésperas de atingir R$ 100,00/saca. Problemas climáticos no Oeste do Paraná porém, fizeram os preços do mercado físico para a Safrinha podem refletir positivamente, dentro de alguns dias, sobre as cotações”, comenta.
“Com isto, todas as cotações do dia fecharam novamente em queda, nesta quarta-feira: o vencimento maio/22 foi cotado à R$ 93,40, queda de R$ 1,72/saca no dia, mas alta de R$ 1,49 nos últimos 5 pregões (semana); julho/22 fechou a R$ 94,36,queda de R$ 1,51 no dia e alta R$ 1,35 na semana; setembro/22 fechou a R$ 96,68, com queda de R$ 0,36 no dia e alta de R$ 2,92 na semana e novembro/22 fechou a R$ 98,12 com queda de R$ 0,28 no dia e alta de R$ 3,05 na semana”, completa.
Em Chicago o milho volta a subir por preocupações com o clima e redução na oferta ucraniana. “A cotação do milho para maio22 fechou em nova alta de 1,84% ou 14,75 cents/bushel a $ 818,0. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou em alta de 1,62% ou $ 13,0 cents/bushel a $ 814,50”, indica.
“A preocupação com o clima futuro e o avanço atrasado do plantio nos EUA mais uma vez estimularam os preços, que estavam em seu maior nível desde 2012. Além disso, mantêm-se as previsões de queda na produção na Ucrânia, à frente do novo ciclo. 19 milhões de t estão previstas (vs. 41 milhões de toneladas na última campanha)”, conclui.
Fonte: Agrolink