Segundo o Inmet, os ventos aceleram por causa das chuvas e, ao encontrar uma área mais quente, seca e com muita poeira, formam a nuvem
A tempestade de poeira ocorrida no último domingo (26/09) em diversas cidades da Região Sudeste foi resultado de alguns fatores como: o período seco, temperaturas elevadas e a estiagem prolongada, que deixaram o ar com muito material particulado (poeira) em suspensão no ar e no solo.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a chegada da primavera trouxe as primeiras pancadas de chuva formando nuvens carregadas (cumulonimbus) mais ao sul das cidades do interior de São Paulo, como Franca, Presidente Prudente, Jales, Araçatuba, Barretos e Ribeirão Preto.
Com a chuva, os ventos aceleram (formando uma corrente descendente ou frente de rajada) e ao encontrar uma área mais quente, seca e com muita poeira formam a nuvem.
A frente de rajadas de vento teve extensão de pelo menos 200 km, atingindo cidades do norte paulista como Olímpia, Guaíra e Franca. Na Rede de Estações do Inmet, as maiores rajadas de vento foram de 83 km/h em Pradópolis-SP e 57 km/h em Franca-SP.
Fonte: MAPA