Tecnologia na semente é garantia de produtividade na lavoura

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Semana da Semente de Soja mostra a produção de sementes em cinco estados; na quinta reportagem da série o assunto é ‘tecnologia na produção’

Um exemplo prático da tecnologia na semente de soja está na estatura das plantas. Nas lavouras de soja, elas alcançam hoje um metro de altura e com isso, absorvem mais radiação solar.

Segundo o doutor em Agronomia, Alencar Zanon, um dos grandes saltos no melhoramento genético foi aumentar a eficiência do uso da água. “Com isso, aumentamos a eficiência do uso da radiação solar. Quanto mais radiação solar, maior será a produtividade de grãos”, explica.

Idone Grolli, presidente da Associação dos Produtores de Sementes dos Estados do Matopiba (Aprosem), é pioneiro na produção de soja nos estados do Maranhão e Roraima. As lavouras ficam bem na linha do Equador, onde a altitude é baixa e a umidade muito alta. Neste cenário, a tecnologia é necessária em todos os processos, e principalmente depois da colheita.

“Aqui a gente trabalha com lavouras 100% irrigadas. As sementes passam por um processo de secagem artificial. Não se pode deixar na roça, não pode armazenar por um longo prazo. É preciso certos cuidados”, diz.

Os testes de laboratório são essenciais na produção de sementes.

Segundo o gerente de produção de sementes da cooperativa Coamo, de Campo Mourão, no Paraná, Roberto Destro, todos os produtos utilizados e recomendados pela equipe técnica da Coamo são testados em uma fazenda experimental, dos defensivos até a semente. “As variedades são testadas com dois anos de antecedência para seleccionarmos o melhor material e cultivar a soja com o maior potencial produtivo e de renda para o produtor”, conta.

Entre os testes que as sementes de soja passam estão o tetrazólio, que possibilita ver todos os danos da semente, além do vigor e potencial de germinação; e o de patologia, onde as sementes são mantidas em estufas e aquelas que apresentam doenças recebem tratamento.

Paulo Levinski, gestor comercial da Sementes Oilema, destaca a importância do tratamento industrial das sementes, algo que a tecnologia trouxe e que, cada vez mais, faz parte da estratégia dos agricultores. “O setor sementeiro ajuda muito ao transmitir tecnologias para o produtor. Antes, o produtor recebia as sementes na fazenda e tinha que fazer o tratamento lá, se expondo a produtos químicos de forma perigosa e não eficaz. Atualmente, nós entregamos a semente pronta e tratada, com os químicos, inoculantes, fertilizantes, tudo que o produtor precisa para plantar com praticidade e segurança”.

Infraestrutura

A tecnologia investida na produção de sementes de soja também está na estrutura.

Em Rondonópolis, no sul do Mato Grosso, está em construção um dos maiores e mais modernos complexos de beneficiamento de sementes do país, com capacidade de produção de mais de um milhão de sacas de sementes de soja certificada.

“A inovação no setor de sementes hoje é um pré-requisito para atender à demanda do do agricultor. O padrão de qualidade exigido no mercado é um padrão diferente de dez anos atrás. E para atender essa demanda, o alicerce tecnológico obrigou o sementeiro a se adequar. Hoje estamos aqui diante de uma UBS altamente tecnológica. Um complexo industrial que nos traz informações, que nos dá embasamento para tomar decisões para as próximas safras e, consequentemente, ajustar o manejo de cada talhão para que no futuro a gente consiga ser muito mais assertivo nessa qualidade que o agricultor está demandando do sementeiro”, diz Winícius Menegaz, gerente de produção da Sementes Girassol.

Com tantos desafios, pragas, mudanças climáticas, tributação, a tecnologia segue como a melhor aliada do produtor rural, na luta para continuar produzindo e alimentando o mundo.

“Esse com certeza é um dos principais divisores de água, o que o produtor pode tá fazendo dentro da lavoura dele e nós enquanto nação e país termos ganhos significativos em aumento de produção de soja”, Zanon.

Fonte: Canal Rural

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