SP e GO registram queda dos custos de produção de bovinos confinados

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No mês de junho os custos da diária-boi (CDB) diminuíram para os confinamentos representativos do Estado São Paulo médio (CSPm), grande (CSPg) e de Goiás (CGO), quando comparados com os custos de maio de 2021, como demonstrado na Tabela 1. 

Tabela 1. Comparativo de custos da diária-boi (CDB) entre os meses de maio e junho de 2021.

Os insumos utilizados na alimentação dos animais em confinamento apresentaram queda no mês de junho. O farelo de soja com 45% de proteína bruta reduziu 6% entres os meses de junho e maio, enquanto o farelo de algodão 38% de proteína bruta reduziu 2,9% no estado de São Paulo. O milheto grão também apresentou decréscimo de 29,09% em Goiás e de 17,43% em São Paulo. A partir dos valores levantados o software de otimização de Ração de Lucro Máximo (RLM) indicou a substituição do farelo de algodão por farelo de soja entre outras alterações. Com isso, houve diminuição de custos com a alimentação do rebanho para as propriedades representativas CSPm, CSPg e CGO de 6,23%, 8,47% e 8,13%, respectivamente. 

O ICBC mensal, nesta edição de junho, apresentou diminuição. O indicador ICBC estava registrando aumento desde dezembro de 2020. Isso significa que no período demonstrado no gráfico (últimos doze meses) os custos de produção acumulados diminuíram ao produtor. 

O preço do animal de reposição (boi magro de 360 quilos) em São Paulo no mês de junho se manteve o mesmo do mês anterior, maio de 2021. Em Goiás o preço aumentou 3,33%, em relação ao mês anterior.

No mês de junho, o Custo Total (CT) apresentou decréscimo 1,90% para os confinamentos CSPm e CSPg, enquanto para o confinamento CGO houve um aumento de 0,05%. Na Tabela 2 (página seguinte), foram apresentados os custos com as atividades de engorda de animais em confinamento para as propriedades representativas analisadas. O aumento dos custos requer dos gestores ainda mais esforços para obtenção de maiores margens de lucro e, por isso faz-se necessário realizar o cálculo e o gerenciamento dos custos. Ferramentas de auxílio na tomada de decisão dentro da porteira são úteis neste sentido. Para calcular os custos do seu sistema produtivo, faça o download da planilha disponibilizada em nosso site, gratuitamente. Confira a evolução dos custos acessando em nosso site todas as edições anteriores, basta clicar aqui

Gráfico 1. Variação dos índices de custos entre junho de 2020 e junho de 2021.

Considerações da análise de custos: O método de alocação dos custos contempla quatro categorias: i) custos variáveis (aquisição de animais e despesas relacionadas); ii) custos semifixos (energia elétrica, telefonia e combustíveis); iii) custos fixos (mão de obra, depreciações e manutenções); e iv) renda dos fatores (juros sobre o capital de giro e sobre o capital próprio). Desta forma todos os itens de custos foram inclusos conforme a Teoria Econômica. A análise de todos os custos se faz necessário para evitar a descapitalização do produtor na atividade. Entretanto, é comum analisar os resultados por meio de outros indicadores. 

A Tabela 2 demonstra os custos resumidos com os principais indicadores da atividade

Considerações Metodológicas do Estudo: Para calcular os custos de produção apresentados acima, foram utilizados procedimentos metodológicos descritos na literatura científica. Primeiro foi feito estudo de caso em um confinamento de bovinos no estado de São Paulo do qual os dados foram coletados e descritos em planilha eletrônica, Microsoft Excel® . Os dados foram alocados, organizados e as equações matemáticas foram revisadas e validadas com profissionais do setor. Na segunda etapa do estudo foi feito levantamento – survey – com dez confinadores do estado de São Paulo e nove em Goiás. No levantamento os confinadores foram entrevistados pelo pesquisador sobre as características do seu sistema produtivo por meio de um questionário. Essas informações serviram de subsídios para delinear as propriedades representativas, ou seja, os custos apresentados neste informativo representam o confinamento com as características mais comuns da amostra e não uma propriedade em específico. Os coeficientes técnicos levantados foram descritos na Tabela 3, os quais serão atualizados regularmente para acompanhar a evolução tecnológica da atividade.

Fonte: Laboratório de Análises Socioeconômicas e Ciência Animal da FMVZ/USP.

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