Depois das perdas agressivas da sessão anterior, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com estabilidade na manhã desta terça-feira (14), do lado positivo da tabela. Perto das 7h20 (horário de Brasíla), as cotações subiam entre 1,75 e 4,50 pontos nos principais vencimentos, com o julho valendo US$ 17,12 e o agosto, US$ 16,32 por bushel.
No pregão anterior, as cotações perderam mais de 30 pontos com uma pressão intensa vinda, principalmente, do financeiro muito arisco e avesso ao risco. O novo surto de Covid-19 na China colocando o país em novos lockdowns, a inflação e as incertezas sobre o caminho da economia global atingiram as commodities em cheio.
Todavia, os traders permanecem atentos aos fundamentos. Entre eles estão os baixíssimos estoques de soja nos Estados Unidos, a necessidade de compra da China ainda para os próximos meses, bem como o desenvolvimento da nova safra americana, que é muito esperada pelo mercado.
De acordo com os números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportados no final do dia de ontem, 88% da área destinada à soja já foi semeada, em linha com os 90% esperados pelo mercado e com a média dos últimos cinco anos. São 70% das lavouras em boas ou excelentes condições, 25% em condições regulares e 5% em condições ruins ou péssimas. No ano passado, estes números eram de 62%; 30% e 8%, respectivamente.
Entre os derivados, o dia é de leves altas também. Na manhã de hoje, o farelo subia mais de 0,6% no primeiro contrato para ser cotado a US$ 417,60 por tonelada curta. Já o óleo tinha um pequeno ganho de 0,13% para valer 79,61 cents de dólar por libra-peso para a posição mais negociada.
O petróelo também voltava ao campo positivo depois das baixas da sessão anterior.
Fonte: Noticias Agrícolas