O mercado da soja volta a intensificar suas altas na Bolsa de Chicago na sessão desta terça-feira (28) e desta vez puxado pelos ganhos do farelo.
Os futuros do derivado subiam quase 2% na CBOT, no início da tarde de hoje, levando as cotações do grão a marcarem ganhos de 9 a 13,50 pontos nas posições mais negociadas, poor vlta de 12h (horário de Brasília). Assim, o maio tinha US$ 14,55 e o agosto, US$ 13,89 por bushel.
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“O problema da falta de farelo deve perdurar pelo ano todo. O processamento de soja na Argentina está caindo ee deve seguir assim durante o ano todo. Muitas processadoras estão operando somente com soja importada do Paraguai e do Brasil, volume pequeno para a capacidade das fábricas. O custo da ociosidade está cada vez maior”, explica o time da Agrinvest Commodities.
Enquanto o lineup no Brasil continua crescendo, ainda segundo a consultoria, na Argentina segue caindo forte na exportação diante de uma das piores quebras de safra da história no país sul-americano, com a oferta devendo ficar abaixo de 30 milhões de toneladas depois da seca.
No entanto, como explicam analistas e consultores de mercado, os traders esperam por novas notícias, já tendo precificado e absorvido os fundamentos conhecidos e esperando por novas notícias. E o que pode mudar o humor dos traders é a chegada do reporte Prospective Plantings, do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta sexta-feira (31).
O boletim indicará as primeiras intenções de plantio pelos produtores norte-americanos e as expectativas são de uma área igual ou maior do que a da safra 2022/23. Ao se confirmar, a projeção poderia trazer ainda mais pressão sobre as cotações.
A China também permanece no radar e as expectativas é de que, segundo os especialistas, ela passe agora a concentrar suas compras no Brasil. O movimento poderia, ao menos, segurar a queda abrupta que vem sendo registrada há semanas nos prêmios brasileiros, porém, sem força para fazê-los subir intensamente.
Fonte: Notícias Agrícolas