Saiba os Estados que lideraram os abates de bovinos, suínos e frango no Brasil em 2024

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Desempenho da pecuária brasileira atingiu níveis recordes em 2024

Os abates de bovinos, suínos e frangos no Brasil atingiram níveis recordes em 2024, informou nesta terça-feira (18/3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para atingir estes resultados, alguns Estados mostraram desempenhos muito superiores aos demais. Veja abaixo as Unidades da Federação que lideraram os abates no ano passado.

Bovinos

Líder no abate de bovinos no país, Mato Grosso respondeu por pouco mais de um quinto (22%) do aumento de 5,1 milhões de cabeças abatidas no Brasil em 2024, de acordo com o IBGE.

O Brasil atingiu recorde de 39,27 milhões de cabeças de abates de bovinos em 2024, com crescimento de 15,2% em relação a 2023. Isso significou 5,173 milhões de bovinos a mais. Desse total, 1,14 milhão veio de Mato Grosso.

Em 2024, o Estado do Centro-Oeste reforçou sua liderança no abate de bovinos no país, com 18,1% do total. Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%) dividem a segunda posição no ranking.

Houve aumento no abate de bovinos em 26 das 27 unidades da federação. Além de Mato Grosso, outros Estados com aumento expressivo foram Minas Gerais (+670,26 mil cabeças), São Paulo (+558,61 mil cabeças), Pará (+551,44 mil cabeças), Goiás (+472,65 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+456,87 mil cabeças).

O único Estado com queda no abate de bovinos foi o Rio Grande do Sul, com 153,5 mil cabeças a menos, após a tragédia das enchentes.

O recorde no abate de bovinos em 2024 foi marcado por aumento de 19% no abate de fêmeas na comparação com 2023, o terceiro ano seguido de alta. O cenário também foi de expansão da demanda externa, com exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas), registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

No quarto trimestre de 2024, foram abatidas 9,56 milhões de cabeças de bovinos, 4,4% a mais que no quarto trimestre de 2023 e queda de 7,9% em relação ao terceiro trimestre. As exportações impulsionaram a atividade, crescendo cerca de 20,3%, e atingiram recordes no período (700,92 mil toneladas no último trimestre em 2024, acima das 582,57 mil toneladas no mesmo trimestre em 2023).

Frangos

Paraná, Santa Catarina e São Paulo responderam por 84,2% do aumento no abate de frangos no país em 2024, que atingiu recorde de 6,46 bilhões de aves, conforme o IBGE.

No Brasil, o aumento no abate de frangos foi de 2,7% em 2024, na comparação com o ano anterior, ou 172,73 milhões de aves. Desse total, 145,41 milhões de aves – ou 84,2% – vieram de Paraná (+53,28 milhões), Santa Catarina (+51,92 milhões) e São Paulo (+40,21 milhões).

Com o desempenho de 2024, Paraná se manteve na liderança nacional no abate de frangos, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%).

Além de Paraná, Santa Catarina e São Paulo, outros aumentos expressivos foram em Mato Grosso (+20,13 milhões), Minas Gerais (+13,84 milhões), Goiás (+12,60 milhões), Mato Grosso do Sul (+7,17 milhões), Pernambuco (+6,11 milhões) e Bahia (+2,33 milhões).

O Rio Grande do Sul, no entanto, registrou queda de 49,91 milhões de aves, número afetado pelas enchentes no Estado.

Suínos

Segundo Estado com maior participação no abate de suínos no país, o Paraná respondeu por 41,1% do aumento registrado no Brasil em 2024, mostram os resultados divulgados pelo IBGE.

O abate de suínos no Brasil cresceu 1,2% em 2024, na comparação com o ano anterior, para 57,86 milhões de cabeças, e atingiu novo recorde. A diferença foi de 684,24 mil cabeças. Desse total, o Paraná respondeu por 281,36 mil toneladas, ou 41,1% do total.

Das 25 unidades da federação que participam da pesquisa, 14 registraram expansão no abate de suínos em 2024. Além do Paraná, outros aumentos expressivos foram em Rio Grande do Sul (+189,56 mil cabeças), Minas Gerais (+149,62 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças), São Paulo (+50,87 mil cabeças) e Goiás (+5,51 mil cabeças).

Por outro lado, ocorreram quedas mais intensas em Mato Grosso (-24,35 mil cabeças) e em Santa Catarina (-14,18 mil cabeças).

Apesar do recuo, Santa Catarina se manteve na liderança do abate de suínos em 2024, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

Nos resultados mensais, o maior destaque foi o mês de abril, que registrou alta de 666,86 mil cabeças de suínos. Outros aumentos foram nos meses de janeiro, fevereiro, julho, setembro e outubro. O ano de 2024 foi de recorde também nas exportações de carne suína in natura.

No quarto trimestre de 2024, o abate de suínos somou 14,28 milhões de cabeças, aumento de 0,9% ante igual período de 2023 e queda de 4,6% frente ao terceiro trimestre de 2024. Este foi o melhor resultado para um quarto trimestre da série histórica da pesquisa, iniciada em 1997.

Fonte: Globo Rural

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