Queda nos preços da soja e do milho favorece a indústria de alimentação animal
Em 2024, o Brasil deve produzir 90 milhões de toneladas de rações, concentrados e suplementos minerais, volume 2,7% superior ao do ano passado, estima o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações).
O setor foi beneficiado pela queda das cotações da soja e do milho nos últimos anos, uma vez que os dois grãos são as principais matérias-primas usadas na alimentação animal. O custo da ração para frangos de corte, por exemplo, recuou 7,9% no acumulado do ano até setembro, sobretudo por conta dos preços do milho e da soja, que caíram, de janeiro até setembro, mais de 7% e 4% respectivamente.
O Sindirações destaca que o custo do farelo de soja continuou recuando até novembro, ao contrário do milho (17% mais caro que aquele praticado em setembro) e do dólar, cuja cotação superou a marca dos R$ 6,00, o que também afeta os preços dos insumos.
Fonte: Globo Rural