Apesar da firmeza das cotações no interior do País, consumidores domésticos se mantêm afastados das aquisições no spot, atentos à proximidade da finalização da colheita da segunda safra e ao consequente aumento na disponibilidade de milho.
O ritmo de negócios esteve lento no mercado spot na primeira quinzena de setembro, diferente do observado nos portos, onde a liquidez esteve mais elevada. Esse contexto sustentou as cotações no mercado brasileiro nos primeiros dias do mês. A média do Indicador Esalq/ BM&FBovespa (Campinas – SP) até o dia 15 de setembro, de R$ 53,81/saca de 60 kg, é 0,9% superior à de agosto. No acumulado de setembro (de 31 de agosto a 15 de setembro), a alta é de 0,6%.
Já nos portos, negócios chegaram a ser realizados a R$ 65/saca de 60 kg. As médias parciais de setembro (até o dia 15) em Santos (SP) e em Paranaguá (PR) foram de R$ 63,08 e R$ 59,86/sc de 60 kg, respectivos aumentos de 5% e 1,9% frente às de agosto. Regionalmente, no acumulado do mês (de 31 de agosto a 15 de setembro), os preços avançaram 0,6% no mercado de lotes (negociação entre empresas). No mercado de balcão (preço recebido pelo produtor), por outro lado, os valores foram pressionados (-0,9%) pela reta final da colheita da segunda safra.
Apesar da firmeza das cotações no interior do País, consumidores domésticos se mantêm afastados das aquisições no spot, atentos à proximidade da finalização da colheita da segunda safra e ao consequente aumento na disponibilidade de milho.
Fonte: Cepea