Trigo opera em queda na abertura da sessão
Os contratos futuros da soja operam esta manhã em alta de 0,74%, cotados a US$ 9,8325 o bushel na bolsa de Chicago. As negociações dos lotes com vencimento para novembro são as de maior liquidez e que estão mais aceleradas.
As oscilações nos preços na terça-feira deixaram o mercado atento para o movimento misto da soja, mas a alta do dólar no fim do dia também influenicou no preço da oleaginosa.
Segundo a Agrifatto, as variações seguem influenciadas pela divulgação pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de novas vendas de soja no país norte-americano na temporada 2024/25, bem como pelo movimento de preços dos derivados da oleaginosa na CBOT. O contrato futuro de soja para novembro de 2024 (ZSX24) encerrou a sessão regular de 20/08 cotado a US$ 9,76/bu.
Nos principais produtores de soja do Brasil, como Mato Grosso e Goiás, impera tempo seco com temperaturas acima do normal pelo menos até amanhã. Globalmente, as condições climáticas são favoráveis para o envase da soja, em especial no cinturão agrícola americano. No Delta, a umidade do solo está caindo e há chuvas limitadas com altas temperaturas. Condições favoráveis no nordeste da China também.
Na bolsa de Chicago, o milho abre a sessão em alta também com os papéis com vencimento para dezembro precificados a US$ 4,000 o bushel, com valorização de 0,44%.
De acordo com a avaliação da consultoria Agrifatto, a estabilidade das condições boas e excelentes das lavouras de milho nos EUA, reportada USDA na última segunda-feira, somada ao contexto de uma safra cheia e estoques elevados no país, estavam influenciando na queda de preços futuros, mas com a taxa cambial e o clima há mais volatilidade sob as commodities cotados em Chicago.
A colheita do milho safrinha no Brasil já está em fase final e a seca favorece os términos do trabalho de campo, porém preocupa produtores e investidores com o futuro da próxima safra de grãos.
Nas negociações do trigo, porém, há recuo de 0,67% nesta manhã, com os preços a US$ 5,5275 o bushel. O recuo tem influência de realização de lucros e projeções climáticas instáveis para as regiões produtoras, ao passo que as projeções do USDA também pesam sob os valores, já que a oferta de safra está estável, especialmente por causa da produção dos Estados Unidos.
Fonte: Globo Rural