Contratos futuros negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) também fecharam em alta
Ancorados no câmbio, os preços da soja subiram nas principais praças do país nesta quinta-feira (9). Mas a alta não foi suficiente para movimentar o mercado, que teve mais um dia praticamente sem negócios. O esperado relatório do USDA foi neutro e Chicago teve um dia volátil.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 169,00 para R$ 170,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 168,00 para R$ 169,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 171,00 para R$ 173,00
– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 161,00 para R$ 163,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca aumentou de R$ 166,00 para R$ 168,00
– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 154,00 para R$ 157,00
– Dourados (MS): a cotação acresceu de R$ 155,00 para R$ 157,00
– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 151,00 para R$ 153,50
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Com o relatório neutro do USDA, o mercado subiu pelos sinais de boa demanda pelo produto americano.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.637.900 toneladas na semana encerrada em 2 de dezembro. Representa um avanço de 54% frente à semana anterior e uma elevação de 27% sobre a média das últimas quatro
semanas. A China liderou as importações, com 893.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1 milhão e 1,7 milhão de toneladas.
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 280.000 toneladas de soja em grão para destinos não revelados. Do total, 140 mil toneladas serão entregues na temporada 2021/22 e 140 mil toneladas na temporada 2022/23.
O relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,425 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 120,43 milhões de toneladas. A previsão é a mesma do relatório de novembro. A produtividade foi mantida em 51,2 bushels por acre.
Os estoques finais estão projetados em 340 milhões de bushels ou 9,25 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 353 milhões ou 9,6 milhões de toneladas. Não houve alteração na comparação com o relatório anterior.
O USDA indicou esmagamento em 2,190 bilhões de bushels e exportação de 2,050 bilhões, também repetindo as estimativas do mês anterior.
O Departamento projetou safra mundial de soja em 2021/22 de 381,78 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 102 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 104,3 milhões de toneladas. Em novembro, o USDA indicou estoques de 103,78 milhões de toneladas.
A projeção do órgão aposta em safra americana de 120,43 milhões de toneladas, mantendo o número do relatório anterior. Para o Brasil, a previsão é de uma produção de 144 milhões de toneladas, sem alterações. A safra da Argentina está estimada em 49,5 milhões de toneladas, também sem alteração. As importações chinesas foram mantidas em 100 milhões de toneladas.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,5750, com alta de 0,72%. A moeda refletiu, ao longo da sessão, o temor pelo risco global de inflação e os dados positivos da economia norte-americana, que dá cada vez mais indícios da recuperação financeira, o que poderia antecipar o aumento dos juros naquele país.
Fonte: Canal Rural