Preço do milho fecha a quinta-feira desvalorizado no Brasil

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Chicago sobe após relatório de vendas de exportação

A quinta-feira (03) chega ao final com os preços do milho caindo tanto no mercado físico quanto na Bolsa Brasileira (B3). Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações apenas em Castro/PR (1,35% e preço de R$ 75,00).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Cascavel/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Pato Branco/PR, Palma Sola/SC, Brasília/DF, Dourados/MS, Eldorado/MS, Amambaí/MS, Oeste da Bahia, Luís Eduardo Magalhães/BA, Itapetininga/SP, Campinas/SP e Porto Santos/SP.

Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “a queda das cotações do milho no mercado físico ocorre em função do aumento das ofertas em boa parte do Brasil Central. Mesmo assim, o comprador está recuado, negociando apenas volumes mínimos e esporádicos”.

Os preços futuros do milho operaram em queda durante toda a quinta-feira na Bolsa Brasileira (B3), mas ficaram mais próximos da estabilidade no final da tarde. As principais cotações registravam movimentações negatvas 0,01% e 0,82% por volta das 17h14 (horário de Brasília).

O contrato janeiro/21 era cotado à R$ 72,61 com baixa de 0,01%, o março/21 valia R$ 73,35 com estabilidade, o maio/21 era negociado por R$ 71,00 com estabilidade e o julho/21 tinha valor de R$ 66,76 com perda de 0,82%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro mostra uma acomodação para os negócios, uma vez que a chuva voltou e o mercado já vê que em janeiro haverá colheita.

“Os grandes compradores do setor de ração também estão fora ou parando nas próximas duas semanas para férias coletivas e manutenção, então é normal dar uma acomodada nas cotações”, comenta Brandalizze.

Mercado Externo

Já os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos nesta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram movimentações positivas entre 2,25 e 2,75 pontos ao final do dia.

O vencimento dezembro/20 foi cotado à US$ 4,22 com valorização de 2,75 pontos, o março/21 valeu US$ 4,26 com elevação de 2,75 pontos, o maio/21 foi negociado por US$ 4,28 com alta de 2,25 pontos e o julho/21 teve valor de US$ 4,29 com ganho de 2,75 pontos.

Esses índices representaram elevações, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,72% para o dezembro/20, de 0,71% para o março/21, de 0,47% para o maio/21 e de 0,70% para o julho/21.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os contratos do milho em Chicago terminaram o dia em alta após bons números serem divulgados no relatório de vendas de exportação semanal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

O reporte para esta semana foi de 1,37 milhão de toneladas contra as expectativas do comércio de entre 800.000 e 1,60 milhões. O México foi o maior comprador, com 656.900 milhões de toneladas.

Fonte: Noticias Agrícolas

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