O preço do boi gordo alcançou o maior patamar de 2024, tanto no mercado físico como futuro, na parcial de setembro (17).
Isso porque o preço esperado do boi gordo para outubro foi cotado a R$264,0 por arroba em setembro (17), o maior patamar de 2024 para o vencimento (primeira Figura). Os demais contratos em aberto, com exceção de setembro, já mais próximo do fim, também seguem na máxima, como pode ser avaliado pelo painel diário do mercado futuro do boi gordo.
A Figura ilustra a evolução diária do preço esperado do boi gordo para vencimento em outubro de 2024 (BGIV24), em Reais por arroba, segundo dados da B3, ao longo de 2024.
O preço futuro do boi gordo para outubro de 2024 foi cotado a R$264,0 por arroba na parcial de setembro (17), considerando os valores do after-market, o maior valor de 2024 até aquele momento.
O mercado futuro do boi gordo mostrou recuperação para todos os contratos com vencimento em aberto desde a segunda metade de agosto, com destaque aos valores esperado para dezembro de 2024 e janeiro de 2025, que precificam valores mais altos, em torno de R$270,0 por arroba.
No mercado físico, a referência do mercado futuro do boi gordo (Cepea) também alcançou a máxima de 2024 na parcial de setembro (segunda Figura), com perspectiva de valorização diante de um cenário de demanda maior que a oferta e escalas reduzidas.
A Figura abaixo apresenta a evolução nominal diária do preço do boi gordo (Cepea), em Reais por arroba, ao longo de 2024.
A referência Cepea do boi gordo foi cotada a R$257,1 por arroba em setembro (17) e com média parcial do mês de R$247,9 por arroba, valor 16,7% acima da média nominal de setembro de 2023 (R$212,5). O preço esperado do boi gordo para outubro de 2024 de R$264,0 por arroba precifica uma alta de 2,7% ou R$6,9 por arroba em relação ao físico (Cepea), em setembro (17).
É importante observar também que a quantidade de arrobas de boi gordo necessária para a compra de um bezerro caiu em setembro de 2024, como resultado da forte recuperação de preço do boi gordo, não acompanhado pelo bezerro que seguiu praticamente estável ao longo dos últimos meses.
Fonte: Farmnews