A probabilidade de o La Niña começar nesta primavera e se estender até o verão já é de mais de 70%, segundo modelos do International Research Institute for Climate and Society (IRI) analisados pelo Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs).
De acordo com as análises, em outubro, especialmente na segunda metade do mês, as chuvas devem diminuir e as temperaturas durante o dia, aumentar, o que acentuará a evapotranspiração.
Para novembro, além da menor umidade, há previsão de noites mais frias e dias mais quentes. Em dezembro, diz o Copaaergs, os padrões de chuva e temperatura devem se aproximar da média climatológica.
Caracterizado pelo resfriamento das águas do Pacífico equatorial, o La Niña costuma afetar os mercados agrícola e de energia e causar estragos em todo o mundo. Entre seus desdobramentos estão a ocorrência de secas no oeste dos Estados Unidos e em algumas regiões da América do Sul e excesso de chuva na Indonésia e em partes da Austrália.
Fonte: Valor Econômico
