Segundo Cepea, maior procura por novos lotes de suínos para abate no início deste mês deu força às cotações
A alta nos preços do suíno vivo em meio ao recuo nas cotações da soja e do milho, principais grãos usados na alimentação dos animais, tem melhorado o poder de compra do suinocultor brasileiro em relação aos insumos que precisa para manter-se na atividade, de acordo com boletim de mercado divulgado nesta sexta-feira (22/10) pelo Cepea.
“A maior procura por novos lotes de suínos para abate, verificada especialmente no início do mês, elevou os preços médios do animal vivo no mercado independente em outubro frente aos de setembro. Já os valores dos principais componentes utilizados na ração da suinocultura, o milho e o farelo de soja, estão em queda no mercado brasileiro”, afirma o Centro de Estudos.
Enquando o indicador do suíno vivo calculado pela Cepea/Esalq acumula desvalorização de 8,28% para o animal posto em São Paulo, cotado a R$ 6,98 o quilo, o indicador Esalq/B3 para a saca de 60 quilos de milho apresenta queda de 3,09% no período, cotado a R$ 88,99. A soja, por sua vez, apresenta recuo 0,51% na parcial de outubro, cotada a R$ 174,69 em Paranaguá.
Fonte: Globo Rural