A iniciativa da Scot Consultoria (Bebedouro, SP) tem como objetivo levantar dados da produção intensiva de bovinos de corte no País em mais de 120 propriedades
O engenheiro agrônomo Eduardo Henrique Seccarecio, analista de mercado da Scot Consultoria idealizadora do Confina Brasil visitou nesta semana propriedades no Estado do Pará.
A iniciativa da consultoria paulista tem como objetivo levantar dados da produção intensiva de bovinos de corte do País, a partir do mapeamento de 40% do gado confinado em 14 estados o que corresponde a mais de 120 propriedades, que serão visitadas presencialmente.
“O Confinamento CVK é uma marca tradicional na pecuária intensiva do Pará. A propriedade tem capacidade estática para 8 mil cabeças, mas está em expansão e pretende chegar a 10 mil cabeças. O padrão do gado é bom, com foco em F1 Angus-Nelore. Também produz boa parte do milho consumido em outras fazendas do grupo e gestão é bem feita”, constatou Eduardo .
Já no Confinamento JP (Xinguara, PA), o médico veterinário e técnico da expedição do Confina Brasil Bruno Alvim, informa que o proprietário também tem o frigorífico Rio Maria, com animais de excelente padrão. Além disso, trabalha com três softwares integrados e cada vez mais usa a tecnologia a seu favor.
“O empresário quer expandir o confinamento e como no Pará, em alguns momentos, chove muito e em outros faz muito calor, ele se preocupa com o bem-estar dos animais. Por isso, tem currais com cobertura de cocho e utiliza sombrite”, detalha Bruno.
Olavo Bottino, médico veterinário e técnico do Confina Brasil, esteve no Confinamento Mercúrio Alimentos (Rio Maria, PA), com a planta para cerca de 3.500 animais estáticos. Por causa da chuva, a propriedade tem toda a parte dos cochos cobertos, e se preocupam com o sombrite para os animais.
“O confinamento oferece gado diretamente para o frigorífico. A maior parte dos animais é de criação própria. O diferencial é que o grupo tem a cadeia completa, desde a engorda até a indústria. Dessa forma, entende bem a importância da qualidade da carcaça. Além disso, o proprietário tem a preocupação com o manejo de embarque para não ter problemas de bem-estar animal e contusões nas carcaças. Outro destaque é que a propriedade utiliza o grão úmido, pois o grão reidratado aumenta em até 30% a eficiência no manejo do milho”, destaca Olavo.
A expedição tem patrocínio ouro da BRA-XP, Elanco, Casale, Nutron e UPL; e patrocínio prata da AB Vista, Associação Brasileira de Angus, Barenbrug, Beckhauser, Confinart, GA (Gestão Agropecuária), Inpasa e Zinpro. A expedição conta ainda com o patrocínio da montadora Fiat e apoio institucional da Assocon, Embrapa Pecuária Sudeste, Embrapa Informática, Hospital de Amor de Barretos e Sociedade Rural Brasileira.
Fonte: Ascom Confina Brasil