Na CBOT, mercado renova máximas de oito meses com seca persistente na América do Sul
Os preços do milho na Bolsa Brasileira (B3) subiam nesta tarde de quinta-feira (10), retomando o nível de R$ 99 a saca no primeiro vencimento, acompanhando o exterior em meio temores com a safra na América do Sul.
Por volta das 13h07 (horário de Brasília), o vencimento março/22 era cotado a R$ 99,05 com alta de 0,15%, o maio/22 valia R$ 96,71 com valorização de 0,37% e o julho/22 era negociado a R$ 91,94 com salto de 0,21%.
Bolsa de Chicago
O mercado na Bolsa de Chicago (CBOT) renova máximas de oito meses nesta quinta-feira em meio preocupação com a safra na América do Sul depois da divulgação na véspera do relatório de oferta e demanda mensal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, em inglês) e atualização hoje da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para o cereal.
O vencimento março/22 era cotado a US$ 6,56 com alta de 10 pontos, o maio/22 valia US$ 6,55 com valorização de 9 pontos e o julho/22 era negociado a US$ 6,49 com salto de 9,25 pontos.
A produção global de milho em 2021/22 sofreu um pequeno corte e passou de 1.206,96 para 1.205,35 bilhão de toneladas, levando os estoques finais mundiais a 302,22 milhões de toneladas, contra 303,77 milhões de toneladas. No Brasil, a safra segue estimada em 114 milhões de toneladas, os estoques finais em 5,33 milhões – abaixo dos 6,23 milhões de toneladas do reporte de janeiro.
“O mercado ainda está cortando suas estimativas de safra na América do Sul”, disse à Reuters Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia. “E o clima da Argentina sugere que o processo de revisão provavelmente não terminou”.
Mais cedo, hoje, a Conab divulgou seu relatório sobre a safra brasileira. Apesar do clima adverso para a primeira safra, a Conab espera uma recuperação na produção para 112,34 milhões de toneladas (24 milhões de t na 1ª safra e 86 milhões de t na 2ª), um incremento de 29% no total em relação a 2020/21.
Fonte: Notícias Agrícolas