Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista
Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho tem leves quedas nas cotações mais curtas, com vendas dos Estados Unidos e dados da União Europeia pressionando, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os principais contratos de milho fecharam o dia em leve baixa nesta quinta-feira”, comenta.
“No plano de fundo das oscilações, mantiveram pressão as altas da Bolsa de Chicago, que fechou o dia a 2,62 pontos positivos, com vendas de milho relativamente fortes, embora tenham diminuído 29% em comparação com a última semana. Também neste sentido, exerce força sobre as cotações novos dados sobre a produção da União Europeia: segundo a Comissão Europeia, os países do bloco devem produzir, juntos, 61,4 milhões de toneladas, ante 59,9 milhões das previsões mais recentes, divulgadas a um mês”, completa.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de forma mista. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 71,44, baixa de R$ -0,03 no dia, baixa de R$ -0,79 na semana; março/24 fechou a R$ 75,40, baixa de R$ -0,13 no dia, baixa de R$-0,64 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 74,91, alta de R$ 0,19 no dia e baixa de R$ -0,10 na semana”, indica.
Em Chicago, o milho fechou em alta com recompra técnica. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,59 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 472,50. A cotação para maio24, fechou em alta de 0,57 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 485,25”, informa.
“Após três quedas consecutivas, o mercado optou por fazer recompras técnicas dos papéis de milho, visto que, além da incerteza sobre a safra brasileira, as demais notícias do dia foram baixistas. As vendas externas foram dentro do esperado pelo mercado, mas 29% abaixo da semana anterior. A União Europeia aumentou a perspectiva de plantio”, conclui.
Fonte: Agrolink
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