Chicago tem fortes exportações que mantém o mercado em alta
O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta, nesta terça-feira, para todos os meses, retomando o caminho de alta, embora ele não deva ser muito longo, porque os preços estão muito elevados. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica.
“Com isto, a cotação de maio fechou em alta de R$ 0,82 no dia, a R$ 94,89; a de junho avançou R$ 0,62 no dia para R$ 89,92 e a de setembro avançou R$ 0,69 no dia para R$ 85,01. “Como dissemos acima, os preços avançarão mais devagar, com recuos mais frequentes, acentuando a volatilidade de agora em diante, porque o nível de preços está muito alto e porque o pico foi atingido dois meses antes do previsto. O relatório mensal da Conab elevou em 1,82 milhão de toneladas os estoques finais do milho no Brasil e isto pesa sobre o mercado, que moderou o ritmo de alta”, comenta.
Chicago tem fortes exportações que mantém o mercado em alta. “O dinamismo nas exportações dos EUA manteve os preços fortes. O USDA anunciou as vendas para a China de 1,15 milhão de tons confirmando a especulação do mercado. As perspectivas de crescimento da área nos EUA resultaram em perdas em posições mais distantes”, completa.
“O desenvolvimento da safra sul-americana é acompanhado de perto. Com isto, os futuros de milho da safra antiga terminaram o dia 4 a 4 3/4 centavos mais altos, mas os futuros de milho da nova safra fecharam levemente mais fracos para um centavo mais fraco. Para a safra antiga, os futuros de milho de maio detêm um prêmio de 12 centavos e meio até julho no quadro, mas os dados de caixa do ComdtyView mostram um prêmio de 5 centavos no lado do caixa. Os futuros das novas safras fecharam levemente a um centavo mais fracos”, conclui.
Fonte: Agrolink