No acumulado do ano, o indicador valorizou 22,61%. Em 12 meses, os preços alcançaram 93,71% de alta
Boi: oferta restrita segura baixas, diz Safras & Mercados
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a oferta restrita está sendo capaz de contrabalancear as escalas de abate confortáveis dos frigoríficos e, com isso, os preços têm menos espaço para novas baixas. Em São Paulo, a arroba permaneceu em R$ 317, na modalidade a prazo. Ainda assim, segundo o analista Fernando Iglesias, os frigoríficos seguem tentando negociações abaixo da referência.
Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram queda em toda a curva e seguem sem força para retomar as máximas do ano. O ajuste do vencimento para julho passou de R$ 317 para R$ 316,95, do outubro foi de R$ 327,50 para R$ 324,60 e do novembro foi de R$ 330,75 para R$ 327,85 por arroba.
Milho: saca fica praticamente estável após sequência de forte alta
O indicador do milho do Cepea teve um dia de alta dos preços e chegou ao décimo terceiro dia consecutivo de valorização. A cotação variou 0,2% em relação ao dia anterior e passou de R$ 96,24 para R$ 96,43 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 22,61%. Em 12 meses, os preços alcançaram 93,71% de alta.
Na B3, os contratos futuros do milho tiveram um dia em que as quedas predominaram, sendo que apenas o vencimento mais curto teve alta. O ajuste do vencimento para julho subiu de R$ 95,38 para R$ 95,67, do setembro caiu de R$ 96,12 para R$ 95,25 e do março de 2022 recuou de R$ 98,08 para R$ 96,95 por saca.
Soja: saca volta a mirar R$ 170 em Paranaguá (PR)
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços e já volta a mirar os R$ 170 por saca. A cotação variou 1,08% em relação ao dia anterior e passou de R$ 165,83 para R$ 167,62 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 8,91%. Em 12 meses, os preços alcançaram 47,2% de alta.
Em Chicago, o dia foi marcado por baixa variação dos contratos futuros da soja, mas a curva apresentou uma leve alta. O vencimento para novembro subiu 0,10% e passou de US$ 13,502 para US$ 13,516 por bushel. As condições das lavouras norte-americanas ficaram ligeiramente abaixo das expectativas de mercado.
Café: arábica tem baixa no mercado brasileiro com queda em Nova York
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o dia foi marcado por preços mais baixos no mercado brasileiro de café. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 840/845 para R$ 830/835, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 845/850 R$ 835/840 por saca.
Em Nova York, o pregão foi de queda para o café arábica, mas a cotação seguiu acima de US$ 1,50 por libra-peso. O vencimento para setembro caiu 1,14% e passou de US$ 1,54 para US$ 1,5225 por libra-peso. O mercado segue travado no intervalo entre US$ 1,50 e US$ 1,60 por libra-peso aguardando a evolução da oferta e da demanda.
No exterior: inflação volta a ficar acima do esperado nos EUA
Os mercados globais sentiram o peso do resultado da inflação ao consumidor nos Estados Unidos acima do esperado. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 5,4% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado. As expectativas dos analistas de mercado eram de avanço de 4,9%.
Esse foi o maior nível em 13 anos da inflação ao consumidor nos Estados Unidos. Dessa forma, os principais índices de ações fecharam o dia em queda com o temor dos investidores que o Banco Central reveja a política de juros para controlar o aumento dos preços. O mercado também segue monitorando o aumento de casos de Covid-19 nos EUA e na Europa.
No Brasil: parecer preliminar da Reforma Tributária anima Ibovespa
A apresentação do parecer preliminar da Reforma Tributária, pelo relator, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA), fez a bolsa brasileira se descolar do ligeiro pessimismo externo. As alterações feitas no texto enviado pelo Governo foram bem recebidas pelos investidores. Dessa forma, o Ibovespa subiu 0,45% e ficou cotado a 128.167 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial teve uma leve alta de 0,13% e fechou o dia cotado a R$ 5,181. Entre os indicadores macroeconômicos, o volume de serviços avançou 1,2% em maio na comparação com abril, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Canal Rural