Chicago se sustenta altista de olho na Ucrânia
Os preços futuros do milho ganharam força ao longo desta terça-feira (05) e passaram a subir nas movimentações da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 87,00 e R$ 90,00 por volta das 11h49 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à R$ 88,68 com valorização de 1,76%, o julho/22 valia R$ 88,47 com alta de 1,40%, o setembro/22 era negociado por R$ 88,01 com elevação de 1,28% e o novembro/22 tinha valor de R$ 90,55 com ganho de 1,45%.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) manteve as movimentações em campo positivo para os preços internacionais do milho futuro nesta terça-feira por volta das 11h35 (horário de Brasília).
O vencimento maio/22 era cotado à US$ 7,61 com valorização de 10,75 pontos, o julho/22 valia US$ 7,49 com alta de 10,00 pontos, o setembro/22 era negociado por US$ 7,18 com ganho de 7,25 pontos e o dezembro/22 tinha valor de US$ 7,06 com elevação de 7,00 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os preços da nova safra de milho subiram confortavelmente acima do valor de referência de US$ 7/bushel que havia resistido ontem, devido à crescente pressão pela oferta global de milho, perspectivas crescentes de exportação para os Estados Unidos e um aumento nos mercados de energia todos em grande parte relacionados à guerra russa na Ucrânia.
“Isso marca um novo recorde de contrato para o contrato futuro de milho de dezembro de 2022”, destaca a analista Jacqueline Holland.
O otimismo das exportações após uma grande venda rápida diária para a China também esteve presente nos mercados novamente esta manhã. Ontem, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) anunciou uma venda de milho de 42,7 milhões de bushels para a China, a maior compra chinesa desde maio de 2021.
Fonte: Noticias Agrícolas