Milho fecha 5ª feira em queda na B3 e em Chicago, em dia de ajustes e realização de lucros

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Apesar da estabilidade, clima no Corn Belt e no Brasil segue em foco

Em um dia de ajustes e realização de lucros, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão com estabilidade e leves baixas entre os principais vencimentos. Com apenas o julho subindo ponto e cotado a US$ 4,62 por bushel, os demais contratos cederam de 1,75 a 2,50 pontos, levando o setembro a US$ 4,41 e o dezembro a US$ 4,53. 

O clima no Meio-Oeste americano continua sendo o principal fator de atenção do mercado neste momento, bem como em outros pontos importantes de produção, como a China e a Argentina. E em todos estes locais as adversidades preocupam e ameaçam o potencial produtivo das lavouras, o que tem trazido um suporte importante para as cotações. 

E em especial para os EUA, “o mercado começa a se questionar se os produtores vão continuar plantando milho nestas condições. Essa semana será de muita chuvas no Missouri e no sul de Illinois”, informa a Agrinvest Commodities. 

Além das chuvas intensas, as baixas temperaturas no Corn Belt também preocupam para os campos de milho, em especial os recém plantados, que podem perder parte do seu potencial. Os mapas atualizados do NOAA, o serviço oficial de clima dos EUA, mostram que nos próximos 6 a 10 dias, as temperaturas deverão ficar abaixo da média em regiões-chave do cinturão, como mostra a imagem abaixo. 

Temperaturas 6-10
Temperaturas esperadas para os próximos 6 a 10 dias – Mapa: NOAA

No mesmo intervalo, de 27 na 31 de maio, as chuvas deverão ficar dentro da média, com alguns locais até mesmo registrando volumes abaixo da média – de acordo com o mapa abaixo – como nos estados de Illinois, Iowa, Indiana, Ohio, Minnesota e as Dakotas, sinlalizado nas áreas coloridas em marrom 

Chuvas 6-10
Chuvas esperadas para os próximos 6 a 10 dias – Mapa: NOAA

Também nesta quinta-feira, o mercado operou com estabilidade na CBOT de olho nas vendas semanais para exportação norte-americanas que vieram dentro das expectativas, sem promover grandes variações nos futuros. 

De milho, as vendas semanais foram de 1,190,8 milhão de toneladas, enquanto as expectativas variavam de 700 mil a 1,6 milhão de toneladas. O Japão foi o principal destino do grão norte-americano. Em todo ano comercial, as vendas já somam 63,279,1 milhões de toneladas, bem acima do registrado no mesmo período do ano passado, de pouco mais de 49,27 milhões de toneladas.

Já da da safra 2025/26, os EUA venderam 218,4 mil toneladas do cereal, enquanto o intervalo esperado pelo mercado era de 50 mil a 500 mil toneladas. A Colômbia foi o maior comprador.  

BAIXAS TAMBÉM NA B3

A quinta-feira foi de ajuste e recuo para os futuros do milho negociados na B3, com as principais posições perdendo mais de 1%. O movimento foi de volta ao olhar para os fundamentos e de realização de lucros depois da explosão das cotações na sessão anterior. Por outro lado, o clima no Brasil ainda preocupa e permanece no radar dos traders. 

“Os modelos climáticos continuam sinalizando chuvas expressivas sobre diversas regiões do Brasil nos próximos dias. Há destaques para volumes significativos no sul, faixa leste do sudeste e sobre áreas do norte, Rondônia e região central do país, incluindo partes do Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. O padrão de umidade deve se manter até o início de junho, beneficiando lavouras de segunda safra. E tanto o modelo americano quanto o europeu convergem para a ocorrência de chuvas volumosas sobre o país nos últimos dias de maio”, informa a Agrinvest Commodities.  

Fonte: Notícias Agricolas

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