Enquanto isso, a arroba do boi gordo se mantém próxima ao recorde histórico de R$ 320
Boi: arroba inicia semana estável
O indicador do boi gordo do Cepea, calculado com base nos preços praticados em São Paulo, teve um dia de preços estáveis e segue próximo do recorde histórico de R$ 320 por arroba. A cotação ficou em R$ 319,45 por arroba. Com isso, no acumulado do ano, o indicador teve uma alta de 19,58%. Em 12 meses, os preços alcançaram 52,16% de valorização.
Na bolsa brasileira, a B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia misto, com a curva alternando entre altas e baixas, e com variações leves. O vencimento para junho passou de R$ 318,25 para R$ 318,40, o para outubro caiu de R$ 329,15 para R$ 329, e o para novembro, de R$ 329,75 para R$ 329,60 por arroba.
Milho: tendência de queda permanece no mercado brasileiro
O indicador do milho do Cepea teve um dia de baixa dos preços e chegou ao nono dia consecutivo de queda. A cotação variou -0,62% em relação ao dia anterior e passou de R$ 94,88 para R$ 94,29 por saca. Apesar disso, no acumulado do ano, o indicador valorizou 19,89%. Em 12 meses, os preços alcançaram 100,79% de alta.
Os contratos futuros do milho negociados na B3 tiveram quedas ainda maiores que nos últimos dias, seguindo movimento de Chicago e do dólar em relação ao real. O vencimento para julho passou de R$ 92,16 para R$ 89,98, do setembro caiu de R$ 94,70 para R$ 90,84, e o para março de 2022 recuou de R$ 97,95 para R$ 93,89 por saca.
Soja: cotação despenca e chega ao menor nível desde final de fevereiro
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços e chegou ao menor valor desde o dia 25 de fevereiro. A cotação variou -1,63% em relação ao dia anterior e passou de R$ 169,41 para R$ 166,65 por saca. Ainda assim, no acumulado do ano, o indicador valorizou 8,28%. Em 12 meses, os preços alcançaram 53,93% de alta.
Em Chicago, o mercado também teve queda forte seguindo a tendência observada em grande parte da semana passada. A principal pressão segue sendo do clima, com previsão de chuvas no Meio Oeste dos Estados Unidos. O vencimento para novembro recuou 3,02% e passou de US$ 14,386 para US$ 13,952 por bushel.
Café: baixa em Nova York reflete no Brasil
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o recuo observado nas cotações do café arábica em Nova York refletiu nas principais praças brasileiras. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação caiu de R$ 840/845 para R$ 820/825, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação passou de R$ 850/855 para R$ 830/835.
Em Nova York, as cotações do café arábica recuaram pelo segundo dia consecutivo e se afastaram ainda mais do patamar de US$ 1,60 por libra-peso. O vencimento para setembro caiu 2,13% na comparação diária e passou de US$ 1,596 para US$ 1,562. O mercado esteve pressionado negativamente pelas notícias de chuvas em regiões produtoras no Brasil nos últimos dias.
No exterior: bolsas dos EUA renovam recordes
Apesar de os três principais índices das bolsas dos Estados Unidos não fecharem na mesma direção, o S&P 500 e o Nasdaq 100 subiram e registraram novos recordes históricos de fechamento. Apenas o Dow Jones Industrial teve queda. As commodities tiveram um dia em que as baixas predominaram, porém, o petróleo seguiu em tendência de alta.
Os investidores permanecem no aguardo da comunicação da política monetária do Banco Central dos Estados Unidos (Fed), marcada para esta quarta-feira, 16. A taxa futura do título com prazo de dez anos do Tesouro norte-americano teve uma leve alta e voltou a se aproximar de 1,50% ao ano, após cair abaixo desse nível na semana passada.
No Brasil: IBC-Br de abril fica abaixo do esperado
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril, que é calculado mensalmente para estimar a variação do PIB, teve alta de 0,44% na comparação mensal e de 15,92% na anual. Dessa forma, os resultados ficaram abaixo das expectativas de mercado, que projetavam alta mensal de 1,35% puxada pelo varejo e pelos serviços.
Apesar do resultado abaixo do esperado, o crescimento positivo em abril, o impulso do exterior e o avanço da vacinação garantiram mais uma alta do Ibovespa. O índice teve uma alta de 0,59% e fechou o dia cotado a 130.207 pontos, sendo que na máxima do dia chegou a superar os 131 mil pontos. Enquanto isso, o dólar comercial caiu 1,01% a R$ 5,071.
Fonte: Canal Rural