Em Chicago o milho fechou em alta puxado pela soja e redução da produção brasileira
As previsões para safras na América do Sul são menores e o milho aumentou o ganho na B3, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Nesta terça-feira, chamou atenção o fato de que várias casas de análises diminuíram suas projeções estimadas. Tanto para a soja, quanto para o milho, foram previstos números bem abaixo daqueles estimados anteriormente, onde no Brasil, as projeções foram de, em média, até 10 milhões a menos na soja, e 8,5 milhões no milho. O movimento levou à alta da Bolsa de Chicago, que também repercutiu no mercado brasileiro”, comenta.
“No fechamento de mercado, um tom de alta para os principais vencimentos, que fecharam o dia de negociações conforme segue: o vencimento março/22 era cotado à R$ 98,76 com estabilidade; o maio/22 valia R$ 96,99 com ganho de 0,09%; o julho/22 era negociado por R$ 91,34 com elevação de 0,25% e o setembro/22 tinha valor de R$ 90,10 com alta de 0,08%”, completa.
Em Chicago o milho fechou em alta puxado pela soja e redução da produção brasileira. “A cotação do milho para março22 fechou em forte alta de 1,36% ou 8,50 cents/bushel a $ 634,50. A cotação de julho22, importante para as exportações brasileiras, fechou também em alta de 1,33% ou $ 8,50 cents/bushel a $ 627,75”, indica.
“A alta do milho foi puxada pela da soja. A StoneX reduziu novamente a previsão de produção de milho premium do Brasil, para 25,3 milhões de toneladas. É dada atenção à evolução do clima na América do Sul. O USDA reportou novas vendas diárias de 0,11 mil tons para destinos desconhecidos”, conclui.
Fonte: Agrolink