Em Chicago o milho aprofundou a queda em mais 0,29%, puxado pelo trigo e pelo mercado financeiro
O mercado futuro do milho na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) sofreu pressão dos mercados financeiros, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os mercados financeiros nacionais e mundiais estiveram sob forte pressão da inflação global e os consequentes apertos monetários por parte dos respectivos BC’s”, comenta.
“Com isto, decidiram liquidar posições que tinham nas commodities para socorrer suas posições financeiras e o resultado foi queda geral nas commodities ao redor do mundo. No mercado futuro de São Paulo a situação não foi diferente, atrelado que está aos demais mercados internacionais (a dona da B3 é a CME), fazendo as cotações do milho recuarem levemente nesta terça- feira”, completa a consultoria.
Com isto, as cotações fecharam em queda, para o dia, mas em alta para a semana. “O vencimento julho/22 fechou a R$ 88,93, queda de R$ 0,10 no dia e alta de R$ 0,52 na semana nos últimos 5 pregões (semana); setembro/22 fechou a R$ 91,95 queda de R$ 0,05 no dia e de R$ 0,46 na semana e novembro/22 fechou a R$ 93,89 com alta de R$ 0,10 no dia e de R$ 0,28 na semana”, indica.
Em Chicago o milho aprofundou a queda em mais 0,29%, puxado pelo trigo e pelo mercado financeiro. “O mercado de milho foi infectado por fraqueza no trigo. Os mercados financeiros mundiais mantêm uma tendência de queda, num contexto de subida de taxas e incerteza. Os Fundos estariam desarmando as posições compradas. O plantio nos EUA estaria próximo de ser concluído. As culturas apresentaram uma leve deterioração em suas condições quando nenhuma alteração era esperada (72% B+E). Vendas para o México por 148.000 toneladas. eles adicionaram suporte aos preços”, conclui.
Fonte: Agrolink