De acordo com a SAFRAS Consultoria, as últimas duas semanas foram bastante limitadas em termos de comercialização e os preços seguiram em patamares firmes
O mercado brasileiro de milho deve finalizar o mês de outubro com negócios bastante arrastados, diante da cautela de produtores e consumidores com relação às eleições presidenciais do próximo dia 30. De acordo com a SAFRAS Consultoria, as últimas duas semanas foram bastante limitadas em termos de comercialização e os preços seguiram em patamares firmes.
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Na exportação a demanda seguiu bastante aquecida, mesmo com o cenário de grande volatilidade apresentado pelo câmbio, uma vez que o Brasil segue como uma alternativa frente ao cenário de incerteza com relação ao escoamento de grãos pela Ucrânia e às perdas na safra de grãos dos Estados Unidos. O plantio lento na Argentina também gera oportunidades de negócios ao Brasil no cenário internacional.
As exportações de milho do Brasil apresentaram receita de US$ 1,443 bilhão em outubro (14 dias úteis), com média diária de US$ 103,137 milhões. A quantidade total de milho exportada pelo país ficou em 5,092 milhões de toneladas, com média de 363,785 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 283,50.
Em relação a outubro de 2021, houve alta de 442,9% no valor médio diário da exportação, avanço de 304,9% na quantidade média diária exportada e valorização de 34,1% no preço médio. Os dados são do Ministério da Economia e foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indicou que poderão ser exportadas 6,272 milhões de toneladas de milho em outubro, conforme levantamento de SAFRAS & Mercado. O volume embarcado no mês soma 4,780 milhões de toneladas. Para novembro o line-up projeta embarques de 2,809 milhões de toneladas de milho. No acumulado de fevereiro/22 a novembro/22, a programação de embarques até agora aponta volumes de 33,205 milhões de toneladas de milho.
No mercado brasileiro, o valor médio da saca de 60 quilos de milho teve uma variação positiva de 1,60%, sendo vendida por R$ 86,11 no dia 26, contra os R$ 84,75 verificados no fechamento de setembro. O preço da saca de milho em Campinas/CIF, disponível ao produtor, foi cotado a R$ 89,00, alta de 1,14% ante os R$ 88,00 praticados no encerramento do mês passado. Na região Mogiana paulista, o cereal foi cotado a R$ 87,50 a saca, avanço de 2,94% ante os R$ 85,00 praticados no início do mês. Em Santos a saca subiu de R$ 91,50 para R$ 92,00, aumento de 0,55%.
Em Cascavel, no Paraná, no comparativo mensal, o preço seguiu em R$ 86,00 a saca. Em Rondonópolis, Mato Grosso, a cotação avançou 3,90% no acumulado do mês, de R$ 77,00 para R$ 80,00 a saca. Já em Erechim, Rio Grande do Sul, o preço no balanço semanal permaneceu em R$ 95,00.
Em Uberlândia, Minas Gerais, o preço na venda ao longo de outubro subiu 2,50%, de R$ 80,00 para R$ 82,00 a saca. E em Rio Verde, Goiás, o preço na venda subiu 2,50%, de R$ 80,00 para R$ 82,00 a saca.
Fonte: Agência SAFRAS