Frigoríficos tentam, sem sucesso, derrubar preços do boi gordo; arroba em SP segue valendo R$ 337, segundo a Scot Consultoria

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Muitos pecuaristas aproveitam as boas condições de pasto para reter os animais na fazenda, à espera de preços ainda mais altos, informa a IHS Markit

O mercado físico do boi gordo abriu a semana com estabilidade na maioria absoluta das praças brasileiras.

Nas praças do interior de São Paulo, o macho terminado segue cotado em R$ 337/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 308/@ e R$ 326/@ (preços brutos e a prazo), segundo dados apurados pela Scot Consultoria.

Bovinos padrão-China (abatido mais jovem, com até 4 dentes) são vendidos por R$ 350/@, acrescenta Scot.

Com escalas de abate avançadas até o final do mês, a ponta compradora testou, sem sucesso, novas efetivações a preços abaixo das máximas vigentes.

Segundo a IHS Markit, muitos pecuaristas aproveitam as boas condições de pasto para reter os animais na fazenda, à espera de preços ainda mais altos.

No geral, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros possuem volumes de programação adquiridos até o término da próxima semana, relata a IHS.

Em algumas praças, há frigoríficos que já estão posicionados até o final deste mês.

Giro pelas praças – Conforme levantamento da IHS Markit, em São Paulo, os negócios no mercado do boi gordo seguem pontuais.

As unidades de abate focadas no mercado interno oferecem valores entre R$ 330 a R$ 335 por arroba.

Já as indústrias paulistas com plantas habilitadas para exportação efetuam arremates de lotes por R$ 340 para os animais padrão China

Nas praças do Mato Grosso, os negócios são pontuais e os preços seguem estáveis, informa a IHS.

No entanto, a demanda para boi padrão China rendem prêmios nas regiões mato-grossenses de R$ 5/@ a R$ 10/@ em relação aos preços de balcão.

Na região Norte do País, sobretudo nos Estados do Tocantins e Pará, as indústrias frigoríficas e pecuaristas apontam problemas gerados pelo excesso de chuvas.

Há praças sem operação de compra e venda, e sem referência de preços para o boi gordo. “Problemas com pastos encharcados e estradas bloqueadas afetam o escoamento da produção na região”.

No atacado, as vendas de carne bovina seguem enfraquecidas, refletindo o baixo poder aquisitivo da população.

Cotações máximas desta segunda-feira, 17 de janeiro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 340/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 302/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 318/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 313/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca R$ 310/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 330/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 330/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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