Macho terminado é negociado a R$ 335/@ nas praças pecuárias paulistas; “boi-China” recebe ágio de até R$ 30/@
Nesta segunda-feira, 7 de março, as indústrias frigoríficas de São Paulo abriram o dia ofertando R$ 5/@ a mais pelo boi gordo, que agora é negociado a R$ 335/@ (valor bruto e a prazo) nas praças paulistas, informa a Scot Consultoria.
“Com compradores ofertando mais pela arroba, as escalas de abate progrediram, fato que deve receber maior atenção nos próximos dias”, relata a Scot.
Segundo levantamento da IHS Markit, de modo geral, as indústrias brasileiras se mantiveram ausentes do mercado do boi gordo nesta segunda-feira, já que, como de praxe, preferiram avaliar primeiro os resultados das vendas de carne no final de semana, para só depois estabelecer as estratégias de compras de gado para os próximos dias.
De acordo com a Scot Consultoria, durante o ferido prolongado de Carnaval, as vendas de carne bovina no mercado atacadista de São Paulo foram melhores, puxando as cotações para cima.
Com isso, no comparativo feito semanalmente, a carcaça de bovinos castrados ficou cotada em R$ 21,30/kg e a de bovinos inteiros em R$ 19,52/kg, alta de 3,4% e 1,6%, respectivamente, segundo a Scot.
Segundo os analistas da IHS, o pagamento dos salários aos trabalhadores podem resultar em uma recuperação mais ativa do consumo doméstico de carne bovina.
Além disso, continua a consultoria, há recuperação dos preços das proteínas concorrentes (aves e suínos), o que dá maior suporte ao consumo de carne bovina, já que diminui a competitividade entre os produtos.
Segundo a consultoria Agrifatto, o cenário favorável para as exportações faz com que a diferença entre o boi-China (abatido mais jovem, geralmente com idade inferior a 30 meses) e o boi comum chegue a até R$ 30/@ no Estado de São Paulo.
Segundo a IHS, apesar do valor do boi gordo se manter em patamar elevado, os negócios no setor de gado para reposição seguem bastante lentos, o que pode reduzir a produção brasileira de carne bovina no decorrer de 2022.
“A procura por boiada magra segue fraca em função das perspectivas quanto aos enormes gastos com nutrição animal”, observa a consultoria, acrescentando que o conflito entre Rússia e Ucrânia tem contribuindo para impulsionar ainda mais os preços dos grãos, entre outros insumos importantes para a pecuária de corte.
Cotações máximas desta segunda-feira, 7 de março, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 348/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 295/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca R$ 295/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 309/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 324/@ (à vista)
vaca a R$ 309/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 289/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 286/@ (à vista)
vaca a R$ 276/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 283/@ (à vista)
vaca a R$ 264/@ (à vista)
Fonte: Portal DBO