Escassez de boiadas gordas eleva o preço da arroba nas praças paulistas

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Agentes compradores seguem de olho no comportamento da demanda interna de carne bovina, optando pela cautela antes de reforçar as ordens de aquisição de lotes de animais terminados

Depois de um começo de semana estável, a ponta compradora ofertou R$ 5 a mais pela arroba do boi gordo “comum” negociado no interior de São Paulo, que agora vale R$ 280, preço bruto, no prazo, informou nesta quarta-feira (30/11) a Scot Consultoria.

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Na avaliação dos analistas, a tendência de alta nas cotações da arroba é motivada pelo enxugamento da oferta de bovinos terminados.

Ainda segundo dados da Scot, no mercado paulista, a vaca e a novilha gordas seguem cotadas em R$ 260 e R$ 270, respectivamente (preços brutos e a prazo).

O bovino destinado ao mercado da China (abatido mais jovem, até 30 meses de idade) está valendo R$ 285/@ em São Paulo (preço bruto e a prazo),acrescenta a Scot.

Segundo apuração IHS Markit, nesta quarta-feira, considerando todas as importantes praças pecuárias do Brasil, o mercado do boi gordo registrou uma maior morosidade no fluxo de comercialização de gado.

“Embora tenha-se capturado alguns repiques isolados de negócios, o mercado foi marcado pela baixa liquidez ocasionada pela ausência das compras de muitas unidades frigoríficas, o que serviu apenas para gerar uma acomodação nos preços da arroba”, relata a IHS.

Na avaliação da IHS, o foco agora dos compradores de gado é avaliar o comportamento da demanda doméstica pela carne bovina e seus possíveis efeitos no mercado de animais terminados.

Entre as principais praças pecuárias do Brasil, foram observadas variações positivas da arroba nos Estados de MG, MT, PR e TO, de acordo com os dados levantados pela IHS.

Em Minas Gerais, as indústrias ainda alegam dificuldade na originação de volumes mais significativos de boiada gorda, o que motivou novas altas nos preços da arroba, informa a IHS.

No território mineiro, diz a consultoria, as escalas de abate atendem entre 3 e 5 dias. Para lotes com bom acabamento e rendimento, houve efetivação até R$ 285/@, valor bruto, na praça de Belo Horizonte, acrescenta a IHS.

No Estado de Tocantins, as escalas de abate atendem em média 4 dias, o que fez alguns frigoríficos locais trabalharem com valores para o boi gordo entre R$ 270-275/@, no bruto. Logo após efetivação de alguns negócios, porém, as indústrias locais retiraram as novas ofertas de preços, informa a IHS

Na praça do Mato Grosso, relata a consultoria, os compradores concluíram as escalas da próxima semana, dando preferência por fêmeas.

No Paraná, embora o preço da vaca tenha caído, os valores do macho e da novilha seguem firmes, sustentado pela demanda externa.

Nas demais regiões, continua a IHS, houve estabilidade nos preços do boi gordo, influenciada pela menor liquidez de negócios e pela oferta mais enxuta de boiada gorda.

Como já mencionado neste texto, nesta etapa final de novembro, o foco dos agentes do mercado passa a ser os resultados do escoamento da produção de carne bovina no atacado/varejo.

Caso haja maior consistência na demanda pela proteína vermelha, existe a possibilidade da formação de valores mais firmes na arroba do boi gordo ao longo do último mês de 2022.

Na B3, as cotações dos contratos futuros do boi gordo finalizaram a sessão de terça-feira em baixa. Movimentos de ajustes de posições ou realização de lucro ainda ocorrem, já que o setor passa a aguardar novidades em relação às exportações brasileiras da proteína, além do consumo doméstico.

O contrato do boi gordo com vencimento para dezembro/22, assim como os demais, continuam operando acima de R$ 300/@, o que também colabora para cautela dos agentes no mercado spot.

No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos permaneceram estáveis nesta quarta-feira. O volume de negócios segue evoluindo dentro das expectativas do setor, o que garante suporte às cotações da carne bovina, informa a IHS.

“Não há relatos de sobras de mercadorias nas câmaras frias, mas a estratégia é manter a consistência do escoamento para só depois testar novas altas (nos preços dos cortes)”, observa a IHS.

Cotações máximas de machos e fêmeas nesta quarta-feira, 30/11
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 286/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 229/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 230/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 236/@ (à vista)
vaca a R$ 222/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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