Embrapa identifica plantas nativas do Cerrado que extraem metais pesados do solo

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Resistentes a metais pesados, elas são capazes de retirar resíduos deixados por mineração e outras atividades

Pesquisadores da Embrapa identificaram mais de 200 plantas nativas do Cerrado que conseguem extrair níquel do solo em regiões agrícolas ou industriais. Resistentes a metais pesados, elas são capazes de retirar resíduos deixados por mineração e outras atividades. Além da descontaminação, a descoberta pode ajudar a encontrar materiais valiosos debaixo da terra pela fitomineração.

São 19 espécies vegetais com capacidade de absorver grandes quantidades de níquel e acumular até mil miligramas por quilo de matéria seca em suas folhas e caules.

A pesquisa concluiu que a revegetação de áreas impactadas pela mineração feita a partir do plantio de sementes e mudas da flora nativa da região diminui o impacto da perda de diversidade biológica e genética local.

As plantas podem ser usadas para descontaminar o solo com a presença do metal além de regiões já mineradas, mas que ainda contêm níveis de níquel que o processo de mineração convencional não consegue extrair. Elas também são resistentes a magnésio, manganês, cromo, ferro e cobalto.

A lei brasileira exige que áreas remanescentes da lavra da mineração sejam revegetadas, mas não define o tipo de cobertura vegetal que deve ser usado. “Com a revegetação dos taludes de pilha de estéril, é possível manter essas espécies no ambiente e reduzir os impactos da atividade de mineração na biodiversidade local”, diz a pesquisadora da Embrapa Cerrados (DF) e coordenadora do projeto, Leide Andrade.

Com a pesquisa, a Embrapa desenvolveu um protocolo tecnológico que indica as etapas necessárias para revegetar áreas de mineração de níquel utilizando espécies adaptadas a solos com altos níveis de metais.

Fonte: Valor Econômico

Facebook
Twitter
LinkedIn
Print
Email
WhatsApp

Autor

Artigos Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *