No indicador Cepea, a cotação da soja variou 0,54% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,88 para R$ 175,83 por saca
Boi: compradores testam preços mais baixos
De acordo com a consultoria AgroAgility, o mercado físico começa a experimentar uma leve mudança após cerca de 60 dias de estabilidade. Segundo a empresa, alguns frigoríficos grandes estão testando preços mais baixos para arroba do boi gordo, sendo que para o Boi padrão China, há ofertas entre R$ 310 e R$ 315 por arroba, na base São Paulo.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram o segundo dia de cotações em queda. Dessa forma, a bolsa também mostra sinais de fraqueza para os preços. O vencimento para agosto passou de R$ 314,85 para R$ 314,05, do outubro foi de R$ 321,10 para R$ 318,90 e do novembro foi de R$ 325,00 para R$ 322,80 por arroba.
Milho: mercado segue acomodado
O indicador do milho do Cepea teve um dia de ligeira baixa dos preços e o mercado segue acomodado com variações pequenas. A cotação variou -0,08% em relação ao dia anterior e passou de R$ 99,4 para R$ 99,32 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 26,28%. Em 12 meses, os preços alcançaram 72,34% de alta.
Na B3, as cotações dos contratos futuros do milho tiveram um dia de queda mais acentuada na comparação com o mercado físico. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 99,61 para R$ 97,86, do novembro foi de R$ 99,86 para R$ 98,16 e do março de 2022 passou de R$ 100,74 para R$ 99,12 por saca.
Soja: indicador do Cepea chega ao maior valor em três meses
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de alta dos preços e chegou ao maior valor em três meses. A cotação variou 0,54% em relação ao dia anterior e passou de R$ 174,88 para R$ 175,83 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 14,25%. Em 12 meses, os preços alcançaram 34,13% de alta.
Na bolsa de Chicago, por outro lado, os contratos futuros da soja tiveram o segundo consecutivo dia de baixa. O vencimento para novembro teve uma desvalorização diária de 0,60% e passou de US$ 13,614 para US$ 13,534 por bushel. Os preços agora se encontram testando o suporte representado pela média móvel de 14 dias..
Café: câmbio impulsiona cotações no Brasil
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro tiveram um dia positivo ajudadas pelo câmbio e pela valorização em Nova York. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação passou de R$ 1.010/1.020 para R$ 1.020/1.030, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de catação foi de R$ 1.020/1.025 para R$ 1.030/1.040 por saca.
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram um dia de leve alta, que acabou não compensando a forte queda do dia anterior. O vencimento para dezembro avançou 0,47% no dia e passou de US$ 1,82 para US$ 1,8285 por libra-peso. A volatilidade segue intensa nas negociações, com os fundos procurando novos patamares para os preços.
No exterior: Banco Central dos EUA diz que pode reduzir estímulos ainda em 2021
O Federal Reserve (FED), Banco Central dos Estados Unidos, indicou na ata da última reunião de política monetária que pode iniciar a redução de estímulos monetários ainda este ano. Ainda assim, os diretores afirmaram que a redução não significará um aumento imediato das taxas de juros após a diminuição do ritmo das compras mensais de ativos.
Alguns diretores indicaram ainda que é possível esperar até o início de 2022 para iniciar o processo de redução dos estímulos. Conforme esperado, as bolsas norte-americanas reagiram negativamente ao conteúdo da ata e os três principais índices de ações dos Estados Unidos fecharam o dia com queda ao redor de 1,0%.
No Brasil: Ibovespa tem mais uma queda puxada pelo cenário externo
O Ibovespa teve mais um dia de queda em que acompanhou as perdas observadas no cenário externo, sobretudo nos Estados Unidos, após a ata da última reunião de política monetária do FED. O principal índice de ações da bolsa brasileira recuou 1,07% e fechou o dia cotado a 116.642 pontos, chegando ao menor patamar de fechamento desde o dia primeiro de abril.
Enquanto isso, o dólar comercial teve um dia de forte alta e subiu 1,99%, cotado a R$ 5,375. A alta da moeda norte-americana no mercado internacional em reação à possibilidade de o Banco Central norte-americano subir os juros antes do esperado pressionou o real. A queda nos preços das commodities metálicas também ajuda a explicar o movimento da moeda brasileira.
Fonte: Canal Rural