Em dia morno no mercado do boi gordo, preços seguiram estáveis na maioria das praças do País

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FICHA DE CONSUMO DE SUPLEMENTO MINERAL GRÁTIS

Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, a cotação do boi gordo permanece em R$ 315/@ nas regiões paulistas, enquanto a vaca gorda é negociada por R$ 279/@ e o valor da novilha gorda sai por R$ 312/@ (preços brutos e a prazo)

Nesta segunda-feira, 25 de abril, como de hábito, as indústrias frigoríficas brasileiras se ausentam dos negócios, contabilizando as vendas de carne bovina durante o feriado prolongado, informa a IHS Markit.

Pela apuração dos analistas da Scot Consultoria, nas praças do interior de São Paulo, os preços do boi gordo seguem estabilizados desde 13 de abril, refletindo o maior equilíbrio entre oferta e demanda.

Com isso, a cotação do boi gordo permanece em R$ 315/@ nas regiões paulistas, enquanto a vaca gorda é negociada por R$ 279/@ e o valor da novilha gorda sai por R$ 312/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot.

Para os machos com padrão para exportação, o chamado boi-China (abatido mais jovem, geralmente abaixo dos 30 meses), os negócios no Estado de São Paulo giram em torno de R$ 325/@, acrescenta a Scot.

Na avaliação dos analistas da IHS Markit, frigoríficos presentes em São Paulo, assim como outras unidades de abate estabelecidas em outras regiões, seguem atentos às condições de comércio com a China, aguardando uma melhor definição quanto aos embarques para o país asiático.

“Além das suspensões das exportações de algumas unidades de cinco empresas brasileiras, as operações portuárias em Shangai estão suspensas por período indeterminado, como medida de prevenção à novas contaminações de Covid-19”, relata a IHS.

Dessa maneira, toda a estrutura logística de Shangai segue paralisada, informa a consultoria, acrescentando a cidade chinesa abriga um dos maiores portos do país asiático.

Pelo levantamento diário da equipe de analistas da IHS, a consultoria detectou, nesta segunda-feira, queda no preço do boi gordo em São Paulo, que saiu do patamar de R$ 332/@, na sexta-feira, para R$ 327/@.

Também apurou retração nos preços dos machos terminados nas praças do Mato Grosso do Sul.

Temperaturas mais baixas e a ausência de chuvas nas áreas de pecuária do MS já consolidam um cenário de risco elevado na retenção de animais nas propriedades, avaliam os analistas da IHS.

Assim, para evitar a perda de peso dos animais diante do menor volume de massa verde disponível nas pastagens, alguns pecuaristas presentes nas regiões do MS liquidam as ofertas remanescentes, o que resultou em retrações nos preços da arroba, ressalta a consultoria.

Um outro fator que impulsiona as vendas de boiadas gordas é a proximidade do início da campanha de vacinação contra febre aftosa, a partir de maio.

Dessa maneira, prevê a IHS Markit, os preços dos animais terminados tendem a continuar em ritmo de queda em algumas praças do País.

De todo modo, continua a IHS, em geral, os negócios no mercado do boi seguem cadenciados, refletindo o ambiente de incertezas quanto ao ritmo das vendas, tanto no mercado externo quanto interno.

No mercado atacadista, informa a IHS, o volume de vendas de carne bovina foi regular durante o feriado nacional prolongado.

As festividades de Carnaval comemoradas durante este período também não foram suficientes para registrar um avanço significativo das vendas de carne bovina, relata a IHS. “Indústrias, cadeia de distribuição e varejo seguem com estoques de carne bovina ajustados à demanda vigente, de modo a evitar armazenagem sobressalente de produtos nas câmaras frias”, observa a IHS Markit.

Embora o consumo não corresponda às expectativas do setor, os preços dos cortes bovinos seguem estáveis há cinco semanas consecutivas, refletindo este equilíbrio entre oferta e demanda, garantindo, assim, a manutenção das margens operacionais atuais.

Cotações máximas de machos e fêmeas desta segunda-feira, 25 de abril
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 327/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 287/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 287/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca R$ 275/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 285/@ (à vista)

vaca a R$ 275/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 272/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 265/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

Fonte: Portal DBO

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